A sociedade dos poetas mortos

O filme "A Sociedade dos Poetas Mortos" é um clássico do cinema lançado em 1989, dirigido por Peter Weir e protagonizado por Robin Williams. 

 Foto: Edição | @vodkabullet

A sociedade dos poetas mortos


O ar pesado e o ambiente silencioso da Welton Academy pareciam engolir qualquer sinal de criatividade ou espírito livre dos alunos que ali estudavam. Para muitos, a escola era vista como um caminho garantido para o sucesso, um lugar para seguir as normas e garantir uma carreira estável. Mas tudo isso mudou quando o professor John Keating entrou em cena.

Keating era um homem de ideias não convencionais, um defensor da educação humanista que buscava incentivar seus alunos a pensar por si mesmos e a questionar a autoridade. Sua paixão pelas artes e pela poesia era palpável, e logo se espalhou entre seus alunos.

Com sua postura desafiadora e irreverente, Keating logo se tornou uma figura inspiradora para muitos dos estudantes, que viam nele um exemplo de liberdade e individualidade em um mundo que constantemente tentava suprimir essas qualidades. Mas nem todos estavam prontos para seguir o caminho que o professor propunha.

Entre os alunos da Welton Academy, havia um grupo de amigos que pareciam ser especialmente afetados pela abordagem de Keating. Neil Perry, Todd Anderson, Charlie Dalton, Knox Overstreet e Richard Cameron eram jovens inteligentes e curiosos, mas que estavam lutando para encontrar suas vozes em um mundo que parecia constantemente tentar silenciá-las.

Neil Perry, em especial, sentia-se sufocado pelas expectativas da família e da escola, que o pressionavam a seguir uma carreira de sucesso e a deixar suas paixões de lado. Ele queria ser ator, mas sabia que isso seria considerado um desperdício pelos que o cercavam. Keating, por sua vez, encorajou-o a seguir seus sonhos e a lutar pelo que realmente queria.

Todd Anderson era outro aluno que lutava para encontrar sua voz. Tímido e introvertido, ele tinha dificuldade para se expressar e se destacar na escola. Keating incentivou-o a escrever poesia e a usar a arte como forma de se expressar, o que ajudou Anderson a se sentir mais confiante e seguro de si mesmo.

Charlie Dalton, por outro lado, era um rebelde nato que sempre questionava as normas e a autoridade. Ele gostava de desafiar as regras da escola e os padrões sociais, o que muitas vezes colocava-o em conflito com Keating e os outros alunos. Mas sua atitude irreverente também o levou a buscar novas experiências e a explorar o mundo de maneiras que muitos de seus colegas nunca ousariam.

Knox Overstreet era um jovem romântico que se apaixonou por uma garota que viu em um teatro. Inspirado pelo professor Keating, ele decidiu lutar pelo amor que sentia, mesmo que isso significasse desafiar as expectativas de sua família e da sociedade em geral.

Richard Cameron, por outro lado, era um aluno que acreditava nas regras e nos padrões da escola. Ele não via sentido na abordagem de Keating e não entendia por que seus colegas estavam tão encantados com o professor. Eventualmente, ele acabaria se tornando um dos principais antagonistas da história.

É importante que a educação vá além da mera transmissão de conhecimento e aborde questões que promovam o desenvolvimento pessoal e o pensamento crítico. Isso porque os estudantes precisam ser preparados não apenas para o mercado de trabalho, mas também para a vida em sociedade e para a sua própria realização pessoal.

Nesse sentido, o filme "Sociedade dos Poetas Mortos" é um alerta para a necessidade de uma educação mais humanista e inclusiva. O professor Keating é um exemplo de como a educação pode ser transformadora e inspiradora, incentivando os alunos a descobrirem suas próprias vozes e a valorizarem a sua individualidade.

Além disso, o filme também mostra como a pressão social e as expectativas familiares podem sufocar a criatividade e a individualidade dos alunos. Essa é uma realidade que muitos estudantes enfrentam atualmente, em que são pressionados a seguir determinados caminhos e a se adequar a padrões impostos pela sociedade.

Portanto, é preciso que as escolas e os educadores estejam atentos a essas questões e promovam uma educação mais humanista, que incentive a criatividade, a liberdade de pensamento e a autoexpressão dos alunos. Isso pode ser feito por meio de atividades que estimulem o diálogo, o debate e a reflexão crítica sobre a realidade em que vivemos.

Além disso, é importante que as escolas sejam espaços inclusivos e acolhedores, que respeitem a diversidade e as diferenças dos alunos. Isso pode ser feito por meio de políticas que promovam a inclusão de alunos com necessidades especiais, a diversidade cultural e a igualdade de gênero, por exemplo.

O filme "Sociedade dos Poetas Mortos" é uma obra que nos faz refletir sobre a importância de uma educação mais humanista e inclusiva. É preciso que os educadores e as escolas estejam atentos a essas questões e promovam uma educação que vá além da mera transmissão de conhecimento, valorizando a individualidade e o pensamento crítico dos alunos. Dessa forma, poderemos formar cidadãos mais conscientes e preparados para enfrentar os desafios da vida em sociedade.

A sociedade e sua visão rígida sobre o ensino

O mundo atual é movido por inovações tecnológicas e a busca incessante por resultados imediatos. A educação, infelizmente, muitas vezes é vista apenas como uma forma de adquirir conhecimentos que possam ser aplicados no mercado de trabalho. Entretanto, essa visão limitada e reducionista da educação acaba por prejudicar a formação integral do ser humano, que deve ser vista como um processo contínuo de busca por significado e propósito na vida.

Nesse contexto, o filme "A Sociedade dos Poetas Mortos" se destaca como uma obra que nos inspira a buscar novas formas de educar e acreditar no potencial de cada aluno. O personagem de Robin Williams, o professor Keating, é um exemplo inspirador de como os educadores podem influenciar de forma positiva a vida de seus alunos, incentivando-os a descobrirem suas próprias vozes e a construírem um futuro mais humano e criativo.

A história se passa em uma escola de elite dos anos 50 nos Estados Unidos, a Welton Academy, que era norteada por quatro princípios básicos: tradição, honra, disciplina e excelência. A escola impunha regras e padrões rígidos, que muitas vezes sufocavam a individualidade e a criatividade dos alunos. Entretanto, o professor Keating utilizava métodos pouco convencionais para inspirar seus alunos a pensar por si próprios e questionar a autoridade.

Um dos primeiros ensinamentos do professor é o “Carpe Diem”, que significa aproveite o dia, o momento. Através da poesia, os jovens são encorajados a pensar por si mesmos, questionar as normas estabelecidas pela sociedade e buscar seus próprios caminhos na vida. Keating é um professor que valoriza a individualidade de cada aluno e os incentiva a buscar a beleza na vida, mesmo diante das dificuldades.

O filme traz uma mensagem poderosa sobre a influência que os educadores têm sobre seus alunos. Keating é um exemplo de professor inspirador que acredita em seus alunos e lhes dá o incentivo necessário para buscar a sua própria realização. Ele mostra que o papel do professor não deve ser apenas transmitir conhecimento, mas também despertar a paixão e a curiosidade nos alunos.

Infelizmente, ainda hoje muitas escolas ao redor do mundo ainda priorizam a memorização de informações em detrimento do desenvolvimento do pensamento crítico e da criatividade dos alunos. Esse filme serve como um lembrete da importância de uma educação mais humanista, que valorize o desenvolvimento integral do aluno e não apenas o seu desempenho acadêmico.

Além disso, o filme também mostra como a pressão social e as expectativas da família podem sufocar a individualidade e a criatividade dos alunos. Muitos dos personagens enfrentam conflitos pessoais e familiares em relação às suas escolhas e desejos, o que os impede de explorar todo o seu potencial. A escola em que os alunos estudam é rígida e conservadora, impondo regras e padrões que muitas vezes vão contra as vontades e desejos dos estudantes. Isso acaba gerando conflitos e desafios para os personagens, que precisam encontrar maneiras de lid ar com as expectativas da sociedade e das pessoas ao seu redor.

Infelizmente, ainda hoje muitas escolas ao redor do mundo ainda priorizam a memorização de informações em detrimento do desenvolvimento do pensamento crítico e da criatividade dos alunos. Esse filme serve como um lembrete da importância de uma educação mais humanista, que valorize o desenvolvimento integral do aluno e não apenas o seu desempenho acadêmico.

Os métodos de ensino utilizados por Keating podem ser considerados pouco convencionais, mas eles são extremamente eficazes. Em vez de apenas transmitir informações, Keating incentiva seus alunos a pensarem por si mesmos, a explorarem suas emoções e a buscarem a beleza na vida. Ele ensina a importância de aproveitar o momento presente, de buscar a felicidade e de não se deixar levar pelas expectativas dos outros.

O filme mostra que a educação não é apenas uma questão de acumular conhecimento, mas também de desenvolver a personalidade e a criatividade dos alunos. A escola pode ser um lugar onde os estudantes se sintam livres para explorar suas paixões, onde possam experimentar e errar sem medo de serem punidos.

No entanto, o filme também retrata a realidade da educação em muitas escolas ao redor do mundo, onde os alunos são sobrecarregados com trabalhos e avaliações, e são desencorajados a questionar a autoridade. Essas escolas não valorizam a individualidade dos alunos, e muitas vezes acabam por sufocar a criatividade e a paixão pelo aprendizado.

A mensagem principal de "A Sociedade dos Poetas Mortos" é que a educação deve ser uma busca pela liberdade e pelo significado. Ela deve permitir que os alunos desenvolvam suas próprias vozes e sigam seus próprios caminhos. Um bom professor deve ser capaz de inspirar e guiar seus alunos, mas nunca deve tentar impor sua própria visão de mundo.

Em última análise, a educação deve ser vista como uma jornada pessoal, uma busca pelo conhecimento e pelo autoconhecimento. Ela deve ser uma experiência transformadora que ajude os alunos a se tornarem pessoas melhores e mais realizadas. "A Sociedade dos Poetas Mortos" nos lembra que essa transformação não é possível sem a orientação de professores comprometidos e inspiradores, que acreditam no potencial de cada aluno e os ajudam a descobrir suas próprias vozes.

Carpe Diem

Carpe diem é uma expressão latina que significa “aproveite o dia” ou “colha o dia”, que nos convida a viver intensamente cada momento da nossa vida. Esse termo se popularizou muito após a obra "A Sociedade dos Poetas Mortos", onde o professor John Keating, interpretado por Robin Williams, incentiva seus alunos a viverem plenamente e a não deixarem que as expectativas e regras sociais os impeçam de serem felizes.

Mas o que significa, de fato, viver o carpe diem? Viver o carpe diem é aproveitar ao máximo cada momento da nossa vida, sem se prender ao passado ou ao futuro, mas sim focar no presente e nas possibilidades que ele nos oferece. É também não deixar que as pressões e obrigações cotidianas nos impeçam de viver de forma plena e satisfatória.

A filosofia do carpe diem se origina do estoicismo, um movimento filosófico que surgiu na Grécia Antiga e que tinha como objetivo ajudar as pessoas a viverem de forma mais feliz e virtuosa. A ideia central era que as pessoas deveriam aceitar a vida como ela é, viver no presente e não se preocupar com o passado ou futuro.

Apesar de ser uma filosofia antiga, o carpe diem ainda é extremamente relevante nos dias de hoje, principalmente em um mundo tão corrido e estressante como o que vivemos atualmente. Muitas vezes, nos preocupamos demais com o futuro ou nos lamentamos pelo passado, deixando de aproveitar as oportunidades que temos no presente.

No contexto da educação, a filosofia do carpe diem pode ser muito útil para incentivar os alunos a se envolverem mais na sua aprendizagem e a aproveitar as oportunidades que a escola e a vida lhes oferecem. Ao invés de apenas memorizar conteúdos, os alunos podem ser incentivados a refletir sobre as aulas e a aplicar o conhecimento adquirido em situações práticas, como projetos e atividades em grupo.

Além disso, a filosofia do carpe diem pode ser aplicada no ensino de diversas disciplinas, como a literatura e a arte, onde os alunos são incentivados a apreciar a beleza da vida e a expressar seus sentimentos e ideias de forma criativa e original.

Ainda, o carpe diem pode ser uma ótima ferramenta para os professores, pois os incentiva a serem mais criativos e inovadores em sua prática docente. Ao invés de apenas transmitir conhecimento, os professores podem criar atividades que incentivem a reflexão crítica e o pensamento criativo nos alunos.

Por fim, é importante lembrar que o carpe diem não significa viver irresponsavelmente ou sem compromissos. É possível aproveitar cada momento da vida, seja estudando, trabalhando ou se divertindo, sem deixar de lado as nossas responsabilidades e obrigações. O importante é encontrar um equilíbrio entre a busca pela realização pessoal e a responsabilidade social.

Em resumo, a filosofia do carpe diem é uma forma de nos lembrarmos da importância de aproveitar cada momento da vida e de vivermos de forma mais plena e satisfatória.

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1 Comentários

  1. Esse filme é uma obra de arte. A educação passa por momentos difíceis, é importante implementar um ensino que faça o jovem pensar.

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