Os profissionais substituídos continuaram recebendo informações e alertas do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) pelo WhatsApp.
Lula e Rui Costa. Imagem: Reprodução/Veja |
Após serem substituídos na nova administração, os
especialistas viram-se envolvidos em um intrigante episódio em que, mesmo após
a sua exoneração, permaneceram sendo destinatários de informações e
notificações emitidas pelo Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin),
graças a uma negligência misteriosa que levou à omissão na remoção de seus
nomes do mencionado grupo de comunicação via WhatsApp.
Membros do governo Bolsonaro não foram exceção na recepção
de atualizações acerca dos desenvolvimentos no governo Lula, tudo isso graças
ao Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin). Os profissionais
pertencentes ao espectro da inteligência, que viram-se substituídos no contexto
da nova administração, depararam-se com uma situação peculiar: o fluxo de
informações e advertências originadas do Sisbin via WhatsApp manteve-se
ininterrupto, perpetuando um canal de comunicação utilizado pelas agências de
inteligência do Brasil para intercâmbio de comunicações desde a fase de
transição governamental. Tal incidente foi suscitado por um motivo prosaico,
mas de implicações significativas: a negligência por parte de alguém na remoção
dos nomes dos indivíduos exonerados dos grupos pertinentes.
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A mesma justificativa foi invocada pelos membros militares
atuantes no âmbito do Gabinete de Segurança Integrada (GSI), os quais,
seguindo o exemplo do Sisbin, inadvertidamente "omitiaram" a
exclusão do nome do coronel Mauro Cid e do sargento Crivellati dos grupos de
correspondência eletrônica que supriam informações relativas às atividades de
viagens do presidente Lula. Esses detalhes foram divulgados pelo jornalista
Guilherme Amado. O coronel Mauro Cid, atualmente detido sob suspeita de orquestrar
conspirações, que abrangem desde artimanhas de baixa estirpe, como a
falsificação de atestados de vacinação, até tramas de maior complexidade,
visando subverter o tecido democrático do país, surge como figura central nesse
contexto. Diante dessa situação, o GSI anunciou a inauguração de um processo de
investigação concernente à disseminação inadvertida de pormenores relacionados
à segurança do presidente Lula em direção ao coronel Cid. Afirmou-se, ainda,
que os indivíduos envolvidos nesse incidente enfrentarão o afastamento,
conforme declarado por Amaro.
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os envolvidos no episódio de 8 de janeiro
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O incidente de negligência por parte dos integrantes
militares do Gabinete de Segurança Integrada (GSI) parece ser um ato
deliberado de seleção. Curiosamente, os referidos indivíduos optaram por não
recordar-se de remover os nomes dos principais assessores de Bolsonaro dos
grupos de correspondência eletrônica pertinentes. Entretanto, uma vez que
reassumiram a responsabilidade de salvaguardar o presidente Lula, as medidas
tomadas revelaram-se distintas: procederam ao cancelamento de todos os acessos
concedidos aos servidores da Polícia Federal que estavam encarregados dessa
missão específica.
O GSI afirma que abrirá apuração sobre envio de
detalhes da segurança de Lula a Cid.
Como ponto de recordação, é válido ressaltar o desenrolar
dos acontecimentos: à sequência da tentativa de subversão ocorrida em 8 de
janeiro, o governo emitiu a criação da Secretaria Extraordinária de Segurança
Presidencial, sob a égide da Polícia Federal. Consequentemente, uma
transferência de incumbências ocorreu, na qual os policiais federais assumiram
a responsabilidade de orquestrar a segurança tanto da família presidencial
quanto do vice-presidente, substituindo os militares nessa função. No entanto,
o panorama evoluiu em junho, quando, em resposta à pressão exercida pelos
membros militares, Lula revogou a secretaria ligada à Polícia Federal,
restituindo, assim, a gestão da segurança ao Gabinete de Segurança Integrada (GSI),
comandado pelo general Amaro. Este movimento trouxe de volta a presença dos
militares nessa dinâmica. Consequencialmente, foi nesse ponto que o GSI
efetivou o bloqueio do acesso dos policiais federais às informações
pertinentes.
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A esposa do chefe de Estado, Janja, fez uma decisão
determinada de evitar a supervisão de membros das forças armadas (ou seja,
evitar ser submetida à vigilância, como agora se compreende). Ela optou por
manter a continuidade da presença de policiais federais na sua equipe de
segurança. A equipe encarregada da proteção de Janja relata uma circunstância
peculiar em que é compelida a suplicar por informações referentes às viagens
que Janja está prestes a empreender ao lado do presidente. Por sua vez, o
Gabinete de Segurança Integrada (GSI) sustenta que não existe um
embasamento legal que justifique a divulgação desses dados. Esta situação ecoa
uma situação paralela, onde também não havia embasamento legal para
disponibilizar informações sobre as atividades do governo Lula ao coronel Mauro
Cid.
Em território global, o título preponderante ressoaria como
"Governo sujeito a espionagem". Entretanto, no contexto
brasileiro, o destaque reside na negligência demonstrada por parte dos
elementos militares operantes na esfera de inteligência. O blog corroborou a
notícia inicialmente veiculada pelo jornalista Cleber Lourenço, a qual delineia
a atual contenda em que Janja se empenha para persuadir Lula a nomear um civil
para a direção do Gabinete de Segurança Integrada (GSI). Este órgão, que
já foi protagonista de episódios peculiares em administrações passadas, não
impediu a vigilância sobre Dilma, a gravação de Temer ou mesmo a circulação de
substâncias ilícitas em aeronave da comitiva presidencial durante a gestão de
Bolsonaro. Caso o GSI, sob comando militar, fosse uma entidade incumbida da
segurança ao estilo das empresas que gerenciam a vigilância nas entradas de
condomínios, é seguro afirmar que já teria enfrentado sua bancarrota.
Opinião do Michel
Caro leitor,
Nas últimas notícias que surgiram sobre o governo Lula e
suas questões de segurança, algumas situações realmente chamaram a atenção. Um
ponto intrigante que merece uma reflexão mais profunda é por que os
profissionais que foram substituídos no governo ainda continuaram a receber
informações de inteligência. Como isso foi possível? Afinal, a substituição de
cargos geralmente implica em uma quebra de conexões e acesso a informações
privilegiadas.
Outra situação que levanta dúvidas é a utilização da mesma
desculpa por parte dos militares quando mencionaram que "esqueceram"
de retirar o nome do coronel Mauro Cid e do sargento Crivellati dos grupos de
e-mails que continham informações sobre as viagens do presidente Lula.
Pergunto-me: será que foi realmente um esquecimento? Ou será que existe algo
mais complexo por trás disso?
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Uma das perguntas que naturalmente surgem é se o governo
Lula estava sendo alvo de espionagem. Será que informações sigilosas estavam
sendo vazadas, e o monitoramento das atividades de Lula era mais amplo do que
se imagina? Se sim, quem estaria por trás dessas operações?
Além disso, não podemos ignorar a possibilidade de que o presidente Lula estivesse enfrentando algum tipo de ameaça à sua vida.
Afinal, a menção de uma ameaça de morte por um fazendeiro golpista do Pará
coloca um toque sombrio nessa narrativa. Poderia haver uma trama obscura em
andamento que justificasse a contínua atenção e monitoramento sobre Lula?
Todas essas interrogações revelam que o mundo da inteligência
é complexo e repleto de segredos. A política, as disputas de poder e os
interesses ocultos podem ser elementos que influenciam esses cenários e
decisões. É um terreno fértil para teorias e especulações.
Enquanto buscamos entender o que realmente aconteceu nos
bastidores, uma coisa é certa: estamos diante de uma trama que envolve intrigas
e mistérios dignos de um thriller político. À medida que novas informações
emergem, será interessante observar como essas peças do quebra-cabeça se
encaixarão para formar uma imagem mais clara e completa.
Atenciosamente,
Michel
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