Indivíduos expulsos do setor de inteligência mantiveram contato em chats de WhatsApp e foram informados sobre o governo de Lula.

Os profissionais substituídos continuaram recebendo informações e alertas do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) pelo WhatsApp.

Lula e Rui Costa
Lula e Rui Costa. Imagem: Reprodução/Veja

Após serem substituídos na nova administração, os especialistas viram-se envolvidos em um intrigante episódio em que, mesmo após a sua exoneração, permaneceram sendo destinatários de informações e notificações emitidas pelo Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), graças a uma negligência misteriosa que levou à omissão na remoção de seus nomes do mencionado grupo de comunicação via WhatsApp.

Membros do governo Bolsonaro não foram exceção na recepção de atualizações acerca dos desenvolvimentos no governo Lula, tudo isso graças ao Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin). Os profissionais pertencentes ao espectro da inteligência, que viram-se substituídos no contexto da nova administração, depararam-se com uma situação peculiar: o fluxo de informações e advertências originadas do Sisbin via WhatsApp manteve-se ininterrupto, perpetuando um canal de comunicação utilizado pelas agências de inteligência do Brasil para intercâmbio de comunicações desde a fase de transição governamental. Tal incidente foi suscitado por um motivo prosaico, mas de implicações significativas: a negligência por parte de alguém na remoção dos nomes dos indivíduos exonerados dos grupos pertinentes.

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A mesma justificativa foi invocada pelos membros militares atuantes no âmbito do Gabinete de Segurança Integrada (GSI), os quais, seguindo o exemplo do Sisbin, inadvertidamente "omitiaram" a exclusão do nome do coronel Mauro Cid e do sargento Crivellati dos grupos de correspondência eletrônica que supriam informações relativas às atividades de viagens do presidente Lula. Esses detalhes foram divulgados pelo jornalista Guilherme Amado. O coronel Mauro Cid, atualmente detido sob suspeita de orquestrar conspirações, que abrangem desde artimanhas de baixa estirpe, como a falsificação de atestados de vacinação, até tramas de maior complexidade, visando subverter o tecido democrático do país, surge como figura central nesse contexto. Diante dessa situação, o GSI anunciou a inauguração de um processo de investigação concernente à disseminação inadvertida de pormenores relacionados à segurança do presidente Lula em direção ao coronel Cid. Afirmou-se, ainda, que os indivíduos envolvidos nesse incidente enfrentarão o afastamento, conforme declarado por Amaro.

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O incidente de negligência por parte dos integrantes militares do Gabinete de Segurança Integrada (GSI) parece ser um ato deliberado de seleção. Curiosamente, os referidos indivíduos optaram por não recordar-se de remover os nomes dos principais assessores de Bolsonaro dos grupos de correspondência eletrônica pertinentes. Entretanto, uma vez que reassumiram a responsabilidade de salvaguardar o presidente Lula, as medidas tomadas revelaram-se distintas: procederam ao cancelamento de todos os acessos concedidos aos servidores da Polícia Federal que estavam encarregados dessa missão específica.

O GSI afirma que abrirá apuração sobre envio de detalhes da segurança de Lula a Cid.

Como ponto de recordação, é válido ressaltar o desenrolar dos acontecimentos: à sequência da tentativa de subversão ocorrida em 8 de janeiro, o governo emitiu a criação da Secretaria Extraordinária de Segurança Presidencial, sob a égide da Polícia Federal. Consequentemente, uma transferência de incumbências ocorreu, na qual os policiais federais assumiram a responsabilidade de orquestrar a segurança tanto da família presidencial quanto do vice-presidente, substituindo os militares nessa função. No entanto, o panorama evoluiu em junho, quando, em resposta à pressão exercida pelos membros militares, Lula revogou a secretaria ligada à Polícia Federal, restituindo, assim, a gestão da segurança ao Gabinete de Segurança Integrada (GSI), comandado pelo general Amaro. Este movimento trouxe de volta a presença dos militares nessa dinâmica. Consequencialmente, foi nesse ponto que o GSI efetivou o bloqueio do acesso dos policiais federais às informações pertinentes.

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A esposa do chefe de Estado, Janja, fez uma decisão determinada de evitar a supervisão de membros das forças armadas (ou seja, evitar ser submetida à vigilância, como agora se compreende). Ela optou por manter a continuidade da presença de policiais federais na sua equipe de segurança. A equipe encarregada da proteção de Janja relata uma circunstância peculiar em que é compelida a suplicar por informações referentes às viagens que Janja está prestes a empreender ao lado do presidente. Por sua vez, o Gabinete de Segurança Integrada (GSI) sustenta que não existe um embasamento legal que justifique a divulgação desses dados. Esta situação ecoa uma situação paralela, onde também não havia embasamento legal para disponibilizar informações sobre as atividades do governo Lula ao coronel Mauro Cid.

Em território global, o título preponderante ressoaria como "Governo sujeito a espionagem". Entretanto, no contexto brasileiro, o destaque reside na negligência demonstrada por parte dos elementos militares operantes na esfera de inteligência. O blog corroborou a notícia inicialmente veiculada pelo jornalista Cleber Lourenço, a qual delineia a atual contenda em que Janja se empenha para persuadir Lula a nomear um civil para a direção do Gabinete de Segurança Integrada (GSI). Este órgão, que já foi protagonista de episódios peculiares em administrações passadas, não impediu a vigilância sobre Dilma, a gravação de Temer ou mesmo a circulação de substâncias ilícitas em aeronave da comitiva presidencial durante a gestão de Bolsonaro. Caso o GSI, sob comando militar, fosse uma entidade incumbida da segurança ao estilo das empresas que gerenciam a vigilância nas entradas de condomínios, é seguro afirmar que já teria enfrentado sua bancarrota.

Opinião do Michel

Caro leitor,

Nas últimas notícias que surgiram sobre o governo Lula e suas questões de segurança, algumas situações realmente chamaram a atenção. Um ponto intrigante que merece uma reflexão mais profunda é por que os profissionais que foram substituídos no governo ainda continuaram a receber informações de inteligência. Como isso foi possível? Afinal, a substituição de cargos geralmente implica em uma quebra de conexões e acesso a informações privilegiadas.

Outra situação que levanta dúvidas é a utilização da mesma desculpa por parte dos militares quando mencionaram que "esqueceram" de retirar o nome do coronel Mauro Cid e do sargento Crivellati dos grupos de e-mails que continham informações sobre as viagens do presidente Lula. Pergunto-me: será que foi realmente um esquecimento? Ou será que existe algo mais complexo por trás disso?

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Uma das perguntas que naturalmente surgem é se o governo Lula estava sendo alvo de espionagem. Será que informações sigilosas estavam sendo vazadas, e o monitoramento das atividades de Lula era mais amplo do que se imagina? Se sim, quem estaria por trás dessas operações?

Além disso, não podemos ignorar a possibilidade de que o presidente Lula estivesse enfrentando algum tipo de ameaça à sua vida. Afinal, a menção de uma ameaça de morte por um fazendeiro golpista do Pará coloca um toque sombrio nessa narrativa. Poderia haver uma trama obscura em andamento que justificasse a contínua atenção e monitoramento sobre Lula?

Todas essas interrogações revelam que o mundo da inteligência é complexo e repleto de segredos. A política, as disputas de poder e os interesses ocultos podem ser elementos que influenciam esses cenários e decisões. É um terreno fértil para teorias e especulações.

Enquanto buscamos entender o que realmente aconteceu nos bastidores, uma coisa é certa: estamos diante de uma trama que envolve intrigas e mistérios dignos de um thriller político. À medida que novas informações emergem, será interessante observar como essas peças do quebra-cabeça se encaixarão para formar uma imagem mais clara e completa.

 

Atenciosamente,

Michel

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