Na frustração, as pessoas com TDAH tendem a
ficar ainda mais dispersas ou agressivas.
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade Fonte: Associação Brasileira do Déficit de Atenção e Hiperatividade |
Sociedade- Um problema que atinge
de 3% a 5% das crianças em idade escolar, sendo mais comum entre os meninos.
Muitas vezes, é uma condição que confunde os pais e, se não for identificada e
tratada na infância, pode causar sofrimento desnecessário a jovens,
adolescentes e suas famílias.
Assim como muitas coisas no universo, o transtorno tem seus
aspectos negativos, mas também apresenta vantagens. O ponto crucial é buscar
tratamento para evitar que os inconvenientes superem as qualidades. O TDAH
(Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) é uma condição
neurológica crônica caracterizada por falta de concentração, inquietude e
impulsividade. Esses sintomas geralmente aparecem na infância e podem persistir
ao longo da vida, a menos que sejam identificados e tratados de maneira adequada.
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A dificuldade em manter a concentração nas tarefas, o
esquecimento de objetos e a agitação física que são características dessa
condição podem afetar o desempenho escolar e levar a estereótipos prejudiciais
que não refletem o potencial psicopedagógico dessas crianças. Embora não seja
uma condição nova e seja observada em todo o mundo desde o século XIX, muitas
vezes tanto os indivíduos afetados quanto seus pais e educadores a confundem
com desatenção intencional e desorganização. Isso leva a situações em que os
portadores do transtorno podem ficar desorientados e reagir com comportamentos
agressivos como uma forma de defesa diante da falta de compreensão.
No que diz respeito à categorização de transtornos mentais,
o TDAH pode ser dividido em três categorias:
1. TDAH com uma ênfase em sintomas de desatenção;
2. TDAH com uma ênfase em sintomas de hiperatividade e
impulsividade;
3. TDAH de tipo combinado.
O aspecto mais preocupante é que, não importando a idade,
aqueles que têm o transtorno podem simultaneamente desenvolver condições
adicionais, como ansiedade e depressão. Além disso, pode ocorrer a tentativa de
escapar desses desafios por meio do abuso de álcool e substâncias ilícitas. O
comportamento com características semelhantes a outros transtornos cria
confusão, o que complica o processo de diagnóstico e tratamento.
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Sintomas
A falta de foco, a agitação e a impulsividade representam
indícios do TDAH, afetando as relações em casa, na escola e com amigos,
prejudicando o rendimento acadêmico na infância e, posteriormente, o desempenho
no trabalho na vida adulta.
Os sinais do transtorno podem variar em termos de gravidade
e impacto. Indivíduos afetados geralmente têm dificuldade em manter o foco e
frequentemente perdem o rumo do que estavam fazendo ou onde deixaram suas
coisas. Muitas vezes, os pais e educadores rotulam isso como "falta de
organização" ou "desatenção".
Além disso, têm dificuldade em focar em detalhes, muitas
vezes demoram para iniciar suas obrigações e pulam de uma atividade inacabada
para outra, deixando várias tarefas incompletas. Também são propensos a erros
devido à falta de atenção e distração, o que impacta negativamente seu
desempenho acadêmico e profissional.
Nos casos em que a Hiperatividade é predominante, os
indivíduos afetados apresentam inquietação, agitação e uma tendência a falar
excessivamente. É raro que consigam se envolver em atividades mais calmas ou
manter o silêncio durante brincadeiras ou enquanto trabalham. Quando a
impulsividade é a característica proeminente, os principais indícios incluem
impaciência, ação impulsiva sem reflexão, dificuldade em ouvir completamente as
perguntas, tendência a falar apressadamente e intromissão em assuntos, conversas
e atividades alheias.
Na adolescência e na fase adulta, os sinais de
Hiperatividade geralmente se tornam menos visíveis, porém, as demais desafios
persistem sem mudanças, e as consequências negativas se somam na rotina diária,
afetando negativamente a autoestima.
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