Centenas de balões transportando lixo foram lançados pela Coreia do Norte nos últimos dias, mas as autoridades sul-coreanas garantem que não representam ameaça.
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Na manhã de quinta-feira, um balão enviado pela Coreia do Norte aterrissou nas proximidades do complexo da Assembleia Nacional, em Seul, após atravessar dezenas de quilômetros pela fronteira intercoreana. As autoridades sul-coreanas rapidamente isolaram a área e, usando equipamentos de proteção, recolheram os detritos, que incluíam papel e garrafas plásticas usadas.
Este incidente faz parte de uma nova investida de balões norte-coreanos nos últimos cinco dias, com centenas deles carregando lixo em direção ao território sul-coreano. A recente salva segue uma série de lançamentos semelhantes no início do verão, que, segundo Pyongyang, foram provocados por desertores norte-coreanos no Sul, que enviaram seus próprios balões com críticas ao regime de Kim Jong-un, além de conteúdos de K-pop e K-dramas.
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Limpando a carga de um balão da Coreia do Norte que pousou em uma rua de Seul na quarta-feira.Yonhap, via Agence France-Presse — Getty Images |
Apesar da frequência desses episódios, as forças militares sul-coreanas garantem que os balões não carregam substâncias perigosas, embora eles estejam causando transtornos ao cair em locais públicos e até em áreas residenciais. Em julho, alguns balões chegaram a pousar dentro do terreno do gabinete presidencial em Seul, intensificando as preocupações com a segurança.
Para muitos sul-coreanos, porém, o problema é mais um incômodo do que uma ameaça real. "Os balões não afetam minha vida diária em nada", comentou Hong Yoongi, que já avistou balões tanto em Seul quanto em Bundang, onde mora. Ahn Jae-hee, outro morador da capital, destacou que o mais irritante são os frequentes alertas enviados pelo governo para os celulares da população, informando sobre o posicionamento dos balões e orientando a não tocá-los.
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“Os balões são provocações de baixa intensidade, e os sul-coreanos não têm motivos reais para reagir a eles”, afirmou Wooyeal Paik, vice-diretor do Instituto Yonsei de Estudos Norte-Coreanos. Ele destacou ainda que as táticas de envio de balões são reminiscências da Guerra Fria, quando ambas as Coreias usavam essas estratégias para difundir propaganda política.
Com o aumento da frequência dos balões, parece que essa prática se consolidou como o “novo normal” na península coreana, mas, para a maioria dos sul-coreanos, a rotina segue inalterada diante das provocações.
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