Ataque israelense visa militantes do Hamas em escola transformada em abrigo; médicos relatam mortes de civis, incluindo crianças.
Luto pelos corpos em Deir al Balah, no centro de Gaza, no sábado.Eyad Baba/Agence France-Presse — Getty Images |
Brasília, 7 de setembro de 2024 — Um ataque aéreo israelense atingiu uma escola no norte de Gaza que estava sendo usada como abrigo para civis deslocados, resultando em várias mortes, de acordo com médicos locais. O exército de Israel afirma que o alvo eram militantes do Hamas que operavam no local.
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Na madrugada deste sábado, o exército israelense realizou uma série de ataques aéreos em Gaza, um dos quais atingiu a escola Halimah al-Saadiyah, na cidade de Jabaliya, no norte do território. A escola, que havia sido transformada em um abrigo para palestinos deslocados, foi alvo de um "ataque de precisão", segundo declarações das Forças Armadas de Israel.Os serviços de emergência de Gaza confirmaram a morte de quatro pessoas que estavam abrigadas em tendas ao redor da escola. O ataque também faz parte de uma escalada de bombardeios em outras áreas do território, incluindo as cidades de Nuseirat e Gaza, onde foram relatadas mais mortes, inclusive de crianças.
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Em sua declaração, o exército israelense afirmou que o alvo eram militantes do Hamas que estavam utilizando o complexo escolar como base para operações. Além disso, mencionaram que "medidas foram tomadas para mitigar o risco de ferir civis". No entanto, o ataque resultou na morte de civis que buscavam refúgio, agravando ainda mais a já devastadora crise humanitária na região.O conflito em Gaza, que já se arrasta por 11 meses, continua a causar um elevado número de mortes. De acordo com as autoridades de saúde locais, mais de 40.000 palestinos foram mortos nesse período, sem distinção clara entre civis e combatentes.
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Com o aumento das ofensivas israelenses, grande parte das escolas da Faixa de Gaza foram transformadas em abrigos improvisados. No entanto, apesar das tentativas de proteção, muitos civis relatam que esses locais, incluindo hospitais e escolas, não oferecem garantias de segurança. As Nações Unidas e diversas organizações humanitárias têm alertado que não há lugar seguro em Gaza.A comunidade internacional segue acompanhando com preocupação os desdobramentos do conflito, que continua a ceifar vidas de civis inocentes, enquanto o Hamas e Israel mantêm seus confrontos em uma guerra sem trégua à vista.
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