Decisão do juiz Juan M. Merchan é vista como uma vitória estratégica para o ex-presidente, enquanto ele tenta anular sua condenação e retomar a Casa Branca.
Donald J. Trump, o primeiro ex-presidente americano a se tornar um criminoso, está tentando anular sua condenação e reconquistar a Casa Branca.Doug Mills/The New York Times |
Brasília, 6 de setembro de 2024 — O juiz Juan M. Merchan, responsável pelo caso criminal de Donald J. Trump em Manhattan, decidiu adiar a sentença do ex-presidente até após o dia da eleição presidencial de 2024, garantindo que a campanha de Trump siga sem a interferência de uma condenação imediata.
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Em uma decisão proferida nesta sexta-feira, o juiz Juan M. Merchan adiou a sentença de Donald J. Trump, que enfrentava 34 acusações de falsificação de registros comerciais. Inicialmente marcada para 18 de setembro de 2024, a nova data será apenas em 26 de novembro, após a eleição presidencial. Trump, que busca reconquistar a Casa Branca, enfrentará a atual vice-presidente Kamala Harris nas urnas.
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O juiz Merchan justificou a decisão citando "o período de tempo único em que este assunto se encontra atualmente". Ele enfatizou que a mudança de data visa evitar a impressão de qualquer interferência partidária na reta final da campanha presidencial."Esta não é uma decisão tomada de ânimo leve", escreveu Merchan, "mas a que, na opinião deste tribunal, melhor promove os interesses da justiça".
A decisão, no entanto, mantém os eleitores no escuro sobre o destino legal de Trump, que pode enfrentar até quatro anos de prisão. O pedido de adiamento foi feito pela defesa de Trump, que busca mais tempo para contestar sua condenação. Os promotores de Manhattan, liderados por Alvin L. Bragg, não se opuseram à mudança de data, embora tenham argumentado que as manobras de Trump estavam prolongando o processo legal deliberadamente.
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A decisão trouxe reações mistas. Os críticos de Trump argumentam que o ex-presidente, ao contrário de outros criminosos, está sendo tratado de forma diferenciada, o que reforça a ideia de que ele estaria acima da lei. Por outro lado, o adiamento evita um espetáculo midiático que poderia influenciar a corrida eleitoral de maneira negativa ou positiva para qualquer uma das partes. Este é mais um episódio da saga judicial que envolve o ex-presidente, que já havia sido condenado em maio por falsificar registros a fim de encobrir um escândalo sexual durante sua campanha presidencial de 2016. Mesmo assim, Trump continua firme em sua tentativa de reconquistar o cargo mais alto da nação.
A decisão de adiar a sentença de Donald J. Trump adiciona mais um capítulo ao tumultuado cenário eleitoral de 2024. Enquanto seus advogados continuam a lutar contra a condenação, a disputa presidencial entre ele e Kamala Harris segue intensa, com o ex-presidente mantendo uma base de apoio fervorosa, mesmo diante de desafios legais sem precedentes.
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