Ministério Público Denuncia Três Pessoas por Vazamento de Operação Relacionada ao Caso Marielle Franco

Policial militar, ex-bombeiro e filho de delegado são acusados de obstrução de investigação, retardando a conclusão do caso Marielle Franco e Anderson Gomes.

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Marielle Franco e Anderson Gomes. Foto: Folha de Tocantins/Site

Brasília, 5 de setembro de 2024 — O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou três pessoas por envolvimento no vazamento de informações de uma operação policial que resultaria na prisão de Ronie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco. O vazamento teria prejudicado o andamento das investigações, atrasando a conclusão do caso que já se arrasta desde 2018.

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O Ministério Público do Rio de Janeiro apresentou uma denúncia de 821 páginas contra três pessoas acusadas de vazamento de informações que comprometeram a operação policial no caso Marielle Franco e Anderson Gomes. Entre os denunciados estão um policial militar, um ex-bombeiro e o filho de um delegado. Eles devem responder por obstrução de investigação, sendo considerados peças-chave no prolongamento das apurações relacionadas às mortes da vereadora e de seu motorista, ocorridas em março de 2018.

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De acordo com a denúncia, o vazamento permitiu que os envolvidos na operação tivessem conhecimento prévio da ação policial. Essa informação foi crucial para que o criminoso Ronie Lessa soubesse que seria alvo da operação no condomínio onde morava, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Lessa, apontado como o executor de Marielle, foi alertado sobre a operação e tentou fugir, mas acabou preso em março de 2019.

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     Durante um depoimento recente no Supremo Tribunal Federal (STF), Elson de Queiroz, um dos envolvidos no caso, confirmou que Ronie Lessa foi informado antecipadamente sobre sua iminente prisão. Esse testemunho reforça a tese da denúncia do Ministério Público, que sustenta que o vazamento não só dificultou as prisões imediatas, mas também atrapalhou o encerramento das investigações, que vinham sendo conduzidas desde 2018. 

A A Procuradoria apontou que as ações dos três denunciados foram determinantes para o prolongamento da conclusão do caso, prejudicando a apuração dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes. Embora as investigações tenham avançado com o apoio da Polícia Federal, o vazamento impediu a captura imediata de todos os envolvidos. Um ponto que ainda permanece obscuro, segundo o Ministério Público, é a origem da informação vazada. Os procuradores buscam esclarecer quem, dentro da polícia, passou os dados para Jomarzinho, um dos denunciados, que por sua vez repassou a outros envolvidos e a Ronie Lessa. As investigações sobre o caso Marielle Franco e Anderson Gomes continuam, sendo conduzidas agora por uma força-tarefa do Ministério Público e da Polícia Federal. Embora o processo sobre o vazamento esteja correndo na Justiça do Rio de Janeiro, ele não interfere nas investigações relacionadas aos mandantes dos assassinatos, que seguem sob a jurisdição do STF, em Brasília.


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