Colin Gray, pai do suspeito de 14 anos, enfrenta acusações de homicídio e crueldade contra crianças por permitir o acesso do filho às armas usadas no tiroteio.
Policiais de diversas agências responderam ao tiroteio na quarta-feira.Erik S Lesser/EPA, via Shutterstock |
Brasília, 6 de setembro de 2024 — O pai de Colt Gray, adolescente acusado de matar dois professores e dois alunos em um tiroteio em uma escola na Geórgia, foi preso e indiciado por homicídio de segundo grau e outras acusações. Autoridades afirmam que Colin Gray, 54, permitiu que seu filho tivesse acesso à arma utilizada no ataque, considerado o mais mortal do estado.
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Colin Gray, pai do jovem Colt Gray, de 14 anos, foi preso e acusado na quinta-feira de homicídio de segundo grau após o tiroteio que resultou na morte de quatro pessoas na Apalachee High School. Além das duas acusações de homicídio de segundo grau, Gray também enfrenta quatro acusações de homicídio culposo e oito de crueldade contra crianças, de acordo com o Georgia Bureau of Investigation (GBI).
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Em coletiva de imprensa, o diretor do GBI, Chris Hosey, afirmou que as acusações contra Colin Gray estão diretamente ligadas às ações de seu filho, que teria usado um rifle semiautomático estilo AR-15, propriedade do pai, no ataque. "As armas foram acessadas de forma inadequada, o que levou a esse trágico desfecho", disse Hosey, sem fornecer mais detalhes. O tiroteio, ocorrido na última quarta-feira, tirou a vida dos alunos Mason Schermerhorn e Christian Angulo, ambos de 14 anos, além dos professores Cristina Irimie e Richard Aspinwall. Outros nove feridos permanecem em hospitais da região, mas não correm risco de morte, de acordo com informações das autoridades.
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O avô de Colt Gray, Charles Polhamus, revelou em entrevista que o neto vivia em um ambiente familiar "problemático" e sugeriu que o comportamento do adolescente era reflexo disso. "Meu neto fez o que fez por causa do ambiente em que vivia", declarou Polhamus. Uma tia do jovem, Annie Brown, também lamentou o ocorrido em mensagem de texto, afirmando que "os adultos em sua vida o decepcionaram". As autoridades indicaram que já haviam sido alertadas sobre possíveis comportamentos violentos de Colt. No ano passado, o adolescente foi interrogado pela polícia em função de ameaças de tiroteio feitas em redes sociais. No entanto, na época, não foi encontrada nenhuma evidência conclusiva que ligasse o jovem às postagens. Durante a investigação, a polícia encontrou evidências de que Colt demonstrava interesse em massacres escolares, em especial o ocorrido em 2018 na Marjory Stoneman Douglas High School, na Flórida, que deixou 17 mortos. Esses indícios foram encontrados em uma busca no quarto do adolescente, onde também foram localizadas outras armas de fogo. O pai, Colin Gray, negou anteriormente que o filho tivesse acesso irrestrito às armas da casa. Em um depoimento dado à polícia no ano passado, Gray afirmou que ficaria "furioso" se descobrisse que o filho estava fazendo ameaças online. No entanto, as investigações indicam que Colt tinha, sim, acesso às armas, contrariando as declarações do pai. O jovem Colt Gray foi acusado de quatro homicídios dolosos e pode enfrentar novas acusações. Sua primeira audiência no tribunal está marcada para esta sexta-feira, às 8h30. Segundo sua tia, Annie Brown, Colt estava "ativamente buscando ajuda" para problemas de saúde mental, mas o apoio necessário não foi suficiente para evitar a tragédia. As investigações continuam para determinar se houve falhas por parte das autoridades em impedir o ataque, dado o histórico de ameaças e o ambiente familiar conturbado.
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