Exército israelense reconhece que morte de Aysenur Eygi foi acidental, enquanto EUA pedem mudanças nas ações de Israel.
Um funeral para Aysenur Eygi na cidade de Nablus, na Cisjordânia ocupada, na segunda-feira.Alaa Badarneh/EPA, via Shutterstock |
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Na terça-feira, o exército israelense anunciou que é altamente provável que Aysenur Eygi, uma ativista americana morta na Cisjordânia ocupada, tenha sido atingida por tiros israelenses "involuntariamente". O caso ocorreu durante um protesto na sexta-feira passada, intensificando as tensões entre Israel e os Estados Unidos.
A declaração de Israel veio após o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, criticar fortemente o ocorrido. "Ninguém deveria ser baleado e morto por participar de um protesto", disse Blinken, afirmando que essa é a segunda vez que um cidadão americano é morto por forças israelenses em dois anos. Ele também reforçou a necessidade de mudanças nas regras de engajamento das forças de segurança israelenses.
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De acordo com o exército israelense, Eygi participava de um "motim violento", no qual foi alvejado um "instigador-chave". No entanto, testemunhas oculares contestam essa versão, alegando que os confrontos já haviam terminado e que a ativista estava a mais de 200 metros dos soldados quando foi baleada. O relatório de autópsia indicou que a bala atingiu a cabeça de Eygi, causando grande sangramento e levando à sua morte.
A família da ativista classificou a investigação militar como "inadequada" e pediu uma investigação independente. Eles consideram o tiroteio como um ataque deliberado e exigem respostas mais contundentes das autoridades americanas e israelenses.
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O incidente levantou questionamentos sobre a conduta militar de Israel e a resposta internacional à crescente violência na Cisjordânia.
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