Com expressões calculadas e ataques ao ego de Trump, Harris transforma debate em um referendo sobre o ex-presidente.
Brasília, 11 de setembro de 2024 — No primeiro debate entre Kamala Harris e Donald Trump, a candidata democrata usou expressões faciais e linguagem corporal para desarmar seu oponente, revelando suas fraquezas e transformando o embate em uma crítica direta ao ex-presidente.Últimas Notícias
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O aguardado debate entre Kamala Harris e Donald Trump, ocorrido na última terça-feira em Filadélfia, não se destacou por uma troca de propostas políticas. Em vez disso, a candidata democrata direcionou sua estratégia para explorar uma das maiores vulnerabilidades de Trump: seu ego. Com expressões faciais calculadas e gestos sutis, Harris desafiou o ex-presidente, provocando sua irritação e o levando a respostas defensivas.
Harris, ao contrário do esperado, não focou em criticar o histórico de Trump, suas políticas divisivas ou suas declarações polêmicas. Ao longo de 90 minutos, a democrata utilizou uma abordagem psicológica, utilizando olhares desdenhosos, risadas e gestos que minaram a confiança de Trump, que frequentemente se destaca em ambientes onde é reverenciado por seus seguidores. Mas, naquela noite, a situação era bem diferente.
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Logo no início do debate, Harris questionou as multidões que participam dos comícios de Trump e colocou em xeque sua suposta fortuna, alegando que ele foi sustentado pelo pai, descontruindo sua imagem de "self-made man". "Os líderes mundiais o chamam de uma 'desgraça'", afirmou Harris, ao mesmo tempo em que deixava Trump visivelmente desconfortável.
Trump, por sua vez, caiu na armadilha e fez várias declarações polêmicas e duvidosas, relembrando eventos que muitos americanos preferem esquecer, como a recusa em aceitar os resultados das eleições de 2020, o ataque ao Capitólio dos EUA e o fim da proteção legal ao aborto com a queda de Roe v. Wade. Em resposta a uma das provocações de Harris sobre a China, ele insistiu: "Ela é marxista — todo mundo sabe que ela é marxista", afirmou, referindo-se ao pai de Harris, um professor de economia.
Com sua postura firme, Harris direcionou o debate para questões sensíveis, como os direitos ao aborto, acusando Trump de querer impor restrições severas, até mesmo para casos de estupro ou incesto. "Isso é imoral", declarou Harris, reafirmando seu compromisso com os direitos das mulheres e desafiando as ideias conservadoras de seu oponente.
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Após o término do debate, o próprio Trump fez uma aparição surpresa na sala de imprensa, algo raro para candidatos presidenciais. No entanto, essa atitude apenas reforçou sua dificuldade em lidar com a crítica e em conter sua própria frustração, enquanto Harris manteve uma compostura admirável ao longo de todo o evento.
O debate deixou claro que Kamala Harris não está apenas disposta a enfrentar Donald Trump, mas a usar todas as armas à sua disposição, inclusive sua habilidade em desconcertar seu adversário. Em uma corrida tão disputada, momentos como esse podem ser decisivos para moldar a opinião pública e influenciar os rumos da eleição.
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