Bolsonaro, ex-presidente, ausente na foto oficial por não ser o eleito no Brasil; representantes dos Estados Unidos, Colômbia e Bolívia marcam presença.
Inelegível, Bolsonaro acredita que, uma vez no poder, Javier Milei e Donald Trump podem ajudá-lo a derrubar decisão do TSE. Fonte: Reprodução YouTube |
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Chefes de Estado e de governo
de oito nações marcaram presença na cerimônia de posse, incluindo Paraguai,
Uruguai, Chile, Equador, Armênia, Hungria, Espanha e Ucrânia. Cuba, Uruguai e
Paraguai, presentes na posse anterior de Alberto Fernández em 2019, foram
superados em número. A maioria das nações optou por enviar representantes, como
Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente americano Joe Biden. Lula designou o
chanceler Mauro Vieira para representá-lo, assumindo um papel de delegação
estrangeira em vez de chefe de Estado.
Outras notáveis ausências
incluíram a do presidente colombiano, Gustavo Petro, e do líder boliviano, Luís
Arce. Ambos estavam posicionados ao lado do novo presidente nas escadarias do
Congresso durante seu discurso inaugural.
Bolsonaro estava posicionado
entre diversos líderes, incluindo Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria,
Daniel Noboa, presidente recentemente eleito do Equador, Luís Lacalle,
presidente do Uruguai, e Santiago Peña, presidente do Paraguai. No entanto, devido
à sua não titularidade como presidente da República do Brasil, ele não teve a
oportunidade de tirar a foto oficial com o novo presidente argentino. Essa
cerimônia é reservada exclusivamente aos chefes de Estado.
Na escadaria, à direita de
Milei, encontrava-se o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em sua
primeira visita à América Latina. Zelensky saudou calorosamente o novo
presidente argentino com um abraço prolongado, e os dois trocaram palavras
antes do discurso. Além de Zelensky, estavam ao lado direito de Milei o
presidente da Armênia, Vahagn Khchaturyan, o presidente do Chile, Gabriel
Boric, e o rei da Espanha, Felipe VI.
Bolsonaro encontrou-se com
Milei na sexta-feira, após percorrer a conhecida Rua Flórida, frequentada por
turistas brasileiros. A comitiva para Buenos Aires incluiu seus filhos Flávio e
Eduardo, o ex-chanceler Ernesto Araújo, o presidente do PL, Valdemar da Costa
Neto, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, entre outros. A presença
de Bolsonaro foi celebrada pelos apoiadores de Milei e ex-integrantes do
governo, embora, estando inelegível, sua representação no Brasil tenha sido
limitada. No país, manifestações sobre a posse de Flávio Dino no Supremo
Tribunal Federal em substituição a Rosa Weber tiveram pouco impacto. As
manifestações da direita estão enfraquecendo, e Bolsonaro busca alianças com
outros extremistas, talvez como estratégia diante das investigações de
possíveis crimes no Brasil.
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