Quase todas as noites, ocorre o mesmo exercício. É recebido um aviso de que lançadores de mísseis móveis surgiram em algum lugar do Iêmen, perto da costa, preparando-se para disparar.
Porta aviões americano. Foto: RFI |
Internacional- Por
dois meses consecutivos, os 5.000 marinheiros e pilotos a bordo executaram uma
missão quase diária e noturna: localizar e neutralizar depósitos de armas,
sistemas de mísseis, defesas aéreas, radares e lançadores de mísseis, a fim de
impedir que a milícia Houthi os utilizasse para atacar navios comerciais no Mar
Vermelho.
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A bordo do porta-aviões Eisenhower, os pilotos de caça desempenham um papel vital, apesar de serem uma pequena parte da tripulação total.
O
capitão Christopher Hill, comandante do Eisenhower, enfatizou em entrevista que
a missão não seria possível sem o apoio de toda a equipe. Em uma recente noite
de terça-feira, a rotina se repetiu: sete lançadores de mísseis Houthi foram
detectados ao longo da costa do Iêmen. As equipes a bordo do Eisenhower, do
cruzador Philippine Sea e de outros navios de guerra da Marinha dos EUA, que
estão engajados na missão contra os Houthis, tiveram uma noite agitada.
Inicialmente, as forças americanas, sob o comando do Comando Central dos EUA,
conduziram quatro "ataques de autodefesa" para neutralizar os
lançadores de mísseis antes que pudessem ser usados.
Durante
o período entre meia-noite e 6h45, também conseguiram derrubar um drone de
ataque não tripulado, conhecido como "UAS".
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"Essas medidas visam garantir a livre navegação e
reforçar a segurança nas águas internacionais para os navios da Marinha dos EUA
e navios de carga", afirmou posteriormente o Comando Central em um
comunicado.
Apesar das declarações frequentes do Comando Central,
raramente capturam toda a dinâmica e precisão a bordo do porta-aviões
Eisenhower e outros navios de guerra. A cabine de comando de um porta-aviões é
um dos ambientes de trabalho mais desafiadores do mundo, com uma pista
extremamente curta de cerca de 300 pés, em comparação com as pistas comerciais
que podem ter de 8.000 a 13.000 pés de comprimento. Os pilotos dependem de
catapultas a vapor para decolar em espaços tão reduzidos.
O pouso é ainda mais exigente, exigindo alinhamento
preciso, o uso do tailhook para capturar um dos quatro cabos de travamento em
frações de segundos, e a necessidade de acelerar rapidamente caso o pouso não
seja bem-sucedido.
Desde outubro, o porta-aviões Eisenhower tem estado em
operação constante por cinco meses consecutivos, sem intervalos. As atividades
prosseguem sem interrupção, 24 horas por dia, sete dias por semana. O ciclo é
repetitivo: as aeronaves são abastecidas com munições, decolam em missão e
retornam vazias.
Quando questionados sobre como lidam com o estresse e a
pressão dessa rotina implacável, um marinheiro brincou dizendo: "Chamada
traumática".
Autoridades do Pentágono observam que os Houthis
conseguiram resistir à Arábia Saudita por oito anos, mas ressaltam que as
forças armadas dos EUA não são comparáveis à Arábia Saudita. Apesar disso, os
Houthis continuam suas operações e ataques contra navios comerciais no Mar
Vermelho, alegando solidariedade com os palestinos em Gaza diante dos
bombardeios israelenses.
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Alexandre de Moraes é o relator do caso Marielle no STF, que trata de parlamentares federais, enquanto o STJ cuida de autoridades estaduais.https://t.co/0neSfzXtAZ
— Fernando michel da Silva correia (@Fernand26995567) March 15, 2024
Forças militares israelenses realizam incursão
no Hospital Al-Shifa em ação descrita como "altamente precisa"
As forças militares israelenses afirmaram ter realizado uma
operação de "alta precisão" no Hospital Al-Shifa na manhã de
segunda-feira, alegando que altos funcionários do Hamas estavam se reunindo no
local, o maior hospital de Gaza.
Um vídeo publicado nas redes sociais por volta das 3h30 de
segunda-feira, pelo contra-almirante Daniel Hagari, principal porta-voz das
forças israelenses, afirmou que a operação estava ocorrendo em "áreas
restritas" do hospital e foi realizada após a obtenção de informações
concretas e atualizadas.
Durante a operação, as forças do Hamas supostamente abriram
fogo contra os soldados israelenses dentro do hospital, e os soldados
responderam ao fogo. No entanto, as alegações tanto do Ministério da Saúde de
Gaza, controlado pelo Hamas, quanto das forças israelenses não puderam ser
verificadas de forma imediata ou independente.
O Hospital Al-Shifa e seus arredores abrigam cerca de 30
mil pacientes, funcionários e civis deslocados, e houve relatos de várias
mortes, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
Este hospital tem sido um ponto crucial durante os
conflitos. Israel alega que o complexo, localizado no norte de Gaza, também é
utilizado como centro de comando militar secreto pelo Hamas, citando-o como um
exemplo das instalações civis que o Hamas usa para proteger suas atividades. No
entanto, o Hamas negou essas acusações.
Israel apresentou provas limitadas para respaldar suas
alegações sobre o Al-Shifa, e foi criticado por organizações de saúde e
humanitárias após a incursão no hospital em novembro.
O contra-almirante Daniel Hagari afirmou que
"importantes terroristas do Hamas estavam se reunindo dentro do Hospital
Al-Shifa e usando-o como base para ataques contra Israel". Ele acrescentou
que não havia obrigação de evacuar funcionários e pacientes, mas que uma
passagem seria fornecida para os civis deixarem o local.
O Ministério da Saúde de Gaza informou que a operação
começou por volta das 2h e continuou até cerca das 6h30, e destacou que
qualquer movimento dentro do hospital era alvo de disparos de atiradores e
drones.
Após o ataque israelense ao Hospital Al-Shifa, foi observado um poço no complexo que levava a uma rede de túneis, embora tenha sido difícil provar que o Hamas mantinha um centro de comando e controle dentro das instalações.
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