Desembargadora se Declara Suspeita em Caso de Socialite que Alegou Cárcere Privado

Valéria Dacheux, responsável pela curatela de Regina Gonçalves, decide deixar o caso após pedido de suspeição dos advogados da idosa.

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Desembargadora é alvo de reclamação disciplinar — Foto: Jornal| Metrópoles

Brasília, 21 de agosto de 2024 — A desembargadora Valéria Dacheux, da Sexta Câmara de Direito Privado, declarou-se suspeita para continuar julgando o caso da socialite Regina Gonçalves, que alega ter sido mantida em cárcere privado pelo ex-motorista José Marcos Chaves Ribeiro. A decisão da magistrada foi assinada nesta segunda-feira, após os advogados de Regina solicitarem a suspeição por suposta parcialidade.

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O controverso caso envolvendo a socialite Regina Gonçalves, que acusa seu ex-motorista José Marcos Chaves Ribeiro de mantê-la em cárcere privado e de violência psicológica, ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira. A desembargadora Valéria Dacheux, responsável por conceder a curatela provisória da idosa ao ex-motorista em abril, decidiu se afastar do julgamento após a defesa de Regina questionar sua imparcialidade.

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Os advogados da socialite alegaram que a magistrada teria atuado de forma parcial ao conceder a curatela baseada em um laudo judicial que diagnosticou Regina com um quadro demencial, supostamente incapaz de gerir sua vida civil. No entanto, a defesa apresentou um laudo do Instituto Médico Legal que atestou a capacidade da socialite, contestando a decisão inicial.Em seu despacho, Valéria Dacheux afirmou que sua decisão de se declarar suspeita visa garantir a "entrega da Justiça" e evitar qualquer dúvida sobre sua imparcialidade no caso. Ela também ponderou que decisões favoráveis ou desfavoráveis a qualquer uma das partes não necessariamente indicam parcialidade. O documento agora foi encaminhado à primeira vice-presidência do Tribunal de Justiça, que será responsável por definir os próximos passos do processo.

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O caso de Regina Gonçalves tem gerado grande repercussão, especialmente após a desembargadora se tornar alvo de um procedimento no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e de uma reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF), ambos investigando sua conduta no caso. Na defesa apresentada ao CNJ, Valéria Dacheux alegou que os questionamentos da família de Regina sobre a concessão da curatela ao ex-motorista teriam motivações financeiras, e não preocupações genuínas com a saúde da idosa.José Marcos Chaves Ribeiro, que afirma ter mantido um relacionamento de anos com Regina Gonçalves, nega todas as acusações de agressão e cárcere privado.

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A decisão de Valéria Dacheux de se afastar do caso coloca em evidência as complexidades judiciais e emocionais envolvidas, enquanto o Tribunal de Justiça se prepara para decidir os próximos passos. O desenrolar deste processo promete continuar sob os olhares atentos da opinião pública e das instituições de justiça do país.

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