Em meio a um cenário crítico de desmatamento e mudanças climáticas, líderes discutem estratégias para a preservação ambiental e o futuro do Brasil.
Pacto pela transformação ecológica entre os três poderes — Foto: Jornal | Agência EBC
Brasília, 22 de agosto de 2024 — A
Amazônia perdeu 14% de sua vegetação nativa nos últimos 39 anos, segundo dados
do MapBiomas. Em resposta a essa crise ambiental, os chefes dos três poderes do
Brasil se reuniram em Brasília para firmar um pacto pela transformação
ecológica. O encontro, que contou com a presença do presidente Lula, do
presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, e dos presidentes
do Senado e da Câmara, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, busca alinhar esforços
para enfrentar os desafios climáticos e preservar os biomas brasileiros.
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Nesta semana, Brasília foi palco de uma reunião histórica
entre os chefes dos três poderes, que firmaram um pacto pela transformação
ecológica. A iniciativa tem como objetivo unir esforços para promover a
sustentabilidade ecológica, o desenvolvimento econômico sustentável e a justiça
social e ambiental no Brasil. O encontro ocorre em um momento crucial, após a
divulgação dos dados alarmantes do MapBiomas, que revelam a perda de 14% da
vegetação nativa da Amazônia nas últimas quase quatro décadas.
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Paulo Coutinho, doutor em ecologia e cofundador do
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), destacou em entrevista à
CBN a importância desse pacto. Para ele, o maior desafio é transformar as
palavras em ações concretas que possam conter os eventos climáticos severos e
preservar a Amazônia e outros biomas do país. "Precisamos de um grande
esforço nacional, uma escolha decisiva sobre o que queremos para o futuro do
Brasil", afirmou Coutinho.
O pacto assinado em Brasília define objetivos ambiciosos,
como a sustentabilidade ecológica, o desenvolvimento econômico sustentável, a
justiça climática, e a proteção dos direitos das gerações futuras. No entanto,
Coutinho alerta que essas metas só serão alcançadas com o engajamento de todos
os setores da sociedade e um compromisso real por parte dos tomadores de
decisão. Ele ressaltou que ainda há resistência por parte de alguns grupos,
especialmente em relação à questão climática e à preservação das florestas,
evidenciada por projetos de lei que contradizem os princípios do pacto.Coutinho
também enfatizou a importância da preservação da Amazônia para a economia do
país, particularmente para o agronegócio, que representa uma parte
significativa do PIB brasileiro. "Se o desmatamento continuar avançando, o
futuro econômico do Brasil estará seriamente comprometido", alertou.
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O pacto pela transformação ecológica firmado em Brasília
representa um passo importante para a preservação ambiental no Brasil. No
entanto, a implementação efetiva dessas medidas exigirá um esforço coletivo,
tanto do governo quanto da sociedade, para garantir a sustentabilidade do país
e a proteção de seus recursos naturais para as futuras gerações.
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