Ajustes fiscais do governo Milei ajudam a conter inflação, mas levam a uma retração significativa da economia e aumento da pobreza.
Javier Milei leva Argentina à miséria extrema — Foto: YouTube | BBC
Brasília, 22 de agosto de 2024 — A
economia argentina encolheu 3,9% em junho em relação ao mesmo período do ano
anterior, refletindo os impactos de um rígido ajuste fiscal promovido pelo
governo de Javier Milei. Embora a inflação tenha caído para 4%, o menor índice
em quase três anos, a atividade econômica sofreu grandes quedas, com setores
como vendas de supermercados, indústria e construção apresentando retrações
significativas.
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A Argentina enfrenta um dilema econômico: a luta para
controlar a inflação começa a mostrar resultados, mas à custa de uma severa
queda na atividade econômica. O Produto Interno Bruto (PIB) do país encolheu
3,9% em junho, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo dados
recém-divulgados.
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Os números são alarmantes, especialmente em setores-chave
como o comércio varejista, que registrou uma queda de 18,6%, a atividade
industrial, que caiu 20%, e a construção civil, que sofreu uma retração de
23,6%. Esses indicadores refletem diretamente o impacto das políticas de ajuste
fiscal implementadas pelo governo Milei, que incluem uma rigorosa contenção dos
gastos públicos.
Apesar de a inflação ter caído para 4% em junho, o menor
patamar em quase três anos, essa vitória parcial está longe de aliviar as
preocupações econômicas. "A inflação ainda é alta para os padrões
internacionais, mas a maior preocupação agora é o encolhimento da
economia", afirmam os economistas, destacando que essa desaceleração pode
aprofundar ainda mais a crise social.Além disso, a pobreza na Argentina
continua a crescer, com mais de metade da população atualmente vivendo abaixo
da linha da pobreza, de acordo com a Universidade de Buenos Aires. Esse cenário
sublinha o custo social das medidas econômicas adotadas, que, embora
necessárias para estabilizar a economia, têm agravado as condições de vida de
milhões de argentinos.
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O governo Milei se encontra em uma encruzilhada, onde a
estabilização econômica esbarra em um terreno social cada vez mais frágil. As
próximas medidas serão cruciais para determinar se o país conseguirá equilibrar
o controle da inflação com a necessidade urgente de reativar sua economia.
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