Autoimagem e o Impacto do Sistema de Crenças.

Elogios, críticas e neuroplasticidade moldam nossas crenças. Destaque para o reconhecimento da dedicação como catalisador do crescimento constante.

Autoimagem - Como ele ilustra o que pensamos sobre nós?
Autoimagem - Como ela ilustra o que pensamos sobre nós?  — Foto: Reprodução YouTube

Você está familiarizado com o conceito de crença? Muitos indivíduos geralmente ligam essa palavra à fé, especialmente em contextos religiosos. No entanto, gostaria de abordar a crença que está vinculada ao estado mental ou processo de acreditar em algo. Exploraremos os processos neurais na formação de convicções e seus efeitos cotidianos.

A capacidade de adaptação do cérebro, conhecida como neuroplasticidade, permite sua modificação. Esse fenômeno ocorre ao aprendermos algo novo, como um idioma. A neuroplasticidade está envolvida em todo o processo de aprendizagem, e com repetição, o cérebro aprimora as conexões para facilitar a aplicação do novo padrão aprendido. Por exemplo, com o treino, as aplicações das fórmulas matemáticas ficam mais fáceis, ficando o processo automatizado.

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Nossas convicções e as informações que aceitamos seguem um padrão semelhante. Ao ser exposto repetidamente a certas informações, o cérebro passa por modificações que levam à crença na veracidade desses dados.

Diversos elementos impactam as crenças pessoais, incluindo experiências na infância, interações escolares, elogios e críticas. Essa amalgama de influências altera o cérebro, moldando nossas convicções sobre o que acreditar ou não. Ao longo do crescimento, podemos internalizar repetidamente a ideia de que somos inadequados em matemática, o que, por sua vez, influencia nossa confiança ao enfrentar desafios nessa disciplina.

Explorando a faceta do cérebro que originou essa crença restritiva, a maleabilidade cerebral é a chave para tornar a matemática mais acessível, desde que haja prática e dedicação. Para alcançar esse resultado, é fundamental desafiar essas crenças preestabelecidas, afastar-se delas para abrir espaço para novas perspectivas. Crenças não possuem caráter determinante; são simplesmente maneiras de encarar os desafios.

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É comum cometermos equívocos nos pequenos detalhes cotidianos, seja ao elogiar ou criticar. Um notável exemplo de elogio e crítica semelhantes é quando um pai rotula o filho como menos inteligente por errar em um exercício, enquanto outro pai o elogia chamando-o de inteligente por acertar a peça do carro de imediato. Em ambas as situações, as crenças instauradas em cada um são semelhantes.

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Na primeira situação, a criança pode ficar profundamente desestimulada diante da crítica, experimentando insegurança. Com o tempo, ao ser repetidamente chamada de burra, pode desenvolver a crença de sua própria falta de habilidade em matemática, desmotivando-se a investir tempo nessa disciplina. No segundo caso, a criança elogiada por sua inteligência pode, apesar da satisfação inicial, enfrentar uma perda de confiança ao não acertar instantaneamente em exercícios subsequentes, questionando sua própria inteligência.

Em ambos os casos, as crianças estão sendo categorizadas com base em acertos ou erros, como se fosse algo fixo, uma dicotomia de ser ou não ser algo. Então, qual é o caminho adequado, considerando que elogios como "bonito" e "inteligente" podem ser problemáticos? A ênfase deve recair sobre o reconhecimento da dedicação e esforço da criança. Dessa forma, a crença a ser cultivada é a de que tudo é um processo contínuo sujeito a aprimoramento, e o crescimento é alcançado por meio da dedicação, enquanto as falhas não definem a inteligência.

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