Apesar de fechar acima dos 136 mil pontos pela
primeira vez, o Ibovespa enfrenta volatilidade e o real desvaloriza mais de 1%
devido à incerteza sobre a alta de juros.
Ibovespa atinge patamar histórico — Foto: YouTube | Record News |
Brasília, 21 de agosto de 2024 — O
Ibovespa continua a quebrar recordes, fechando acima dos 136 mil pontos pela
primeira vez na história. Essa alta, embora leve, foi impulsionada
principalmente pelo fluxo estrangeiro, refletindo a confiança externa no
mercado brasileiro. No entanto, o dia não foi inteiramente positivo para o
cenário econômico.
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Após declarações duras de membros do Banco Central,
particularmente de Gabriel Garimpo e Roberto Campos Neto, o mercado começou a
questionar o futuro das taxas de juros. Campos Neto, presidente do BC, em
entrevista ao O Globo, pediu cautela aos investidores, afirmando que o ambiente
externo melhorou e que uma alta de juros não é consenso entre os economistas.
Essa postura mais equilibrada acabou trazendo volatilidade ao mercado.
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O reflexo mais imediato foi visto na moeda brasileira. O
real, que vinha em trajetória positiva nas últimas semanas, sofreu uma
desvalorização de mais de 1%, retornando ao patamar de R$ 5,50 contra o dólar.
Este movimento foi agravado por fatores externos, como a valorização do iene e
a manutenção das taxas de juros na China, frustrando expectativas de cortes que
poderiam beneficiar a economia brasileira.
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Enquanto isso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manteve um tom otimista em relação ao futuro do país. Em suas declarações, ele destacou que o Brasil está pronto para dar um salto econômico, apesar dos desafios fiscais. Ontem, o Senado aprovou um projeto de lei de desoneração, sem o aumento da alíquota sobre juros de capital próprio, e com a obrigação de manutenção de 75% dos empregos para que as empresas usufruam da desoneração da folha. Haddad considerou a aprovação um avanço, destacando a harmonia entre os poderes Executivo e Legislativo.
No cenário internacional, os investidores aguardam com
cautela o discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), que
será realizado na sexta-feira. A expectativa aumenta em meio a revisões no
mercado de trabalho dos EUA, que podem mostrar um crescimento de empregos
inferior ao estimado, o que pode influenciar as futuras decisões sobre cortes
de juros.Em resumo, o Ibovespa segue em alta, mas o real enfrenta pressões
significativas, e o cenário global adiciona camadas de incerteza ao futuro econômico
do Brasil. As decisões que serão tomadas nos próximos dias, tanto internamente
quanto externamente, terão impactos cruciais para os mercados e a economia
nacional.
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