Na Roma Antiga, os adoradores fervorosos frequentemente se reuniam nos templos para expressar sua devoção e zelo religioso.
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Os perigos do fervor excessivo em uma religião
O fanatismo religioso é um fenômeno que pode ser observado
em diversas partes do mundo e ao longo da história. Ele se caracteriza pelo
zelo extremo e acrítico em relação a uma determinada religião, manifestando-se
por meio de um entusiasmo obsessivo e uma devoção inquestionável. O fanático
religioso coloca a sua crença acima de qualquer outra coisa, muitas vezes
ignorando valores fundamentais como a tolerância, o respeito e a empatia.
Uma das principais características do fanatismo religioso é
a recusa em considerar outras perspectivas ou questionar a própria fé. O
fanático se fecha em sua visão de mundo, enxergando-a como absoluta e
indiscutível. Essa postura inflexível muitas vezes leva à rejeição de qualquer
forma de diálogo ou cooperação com pessoas que possuam crenças diferentes. O
fanático religioso se torna incapaz de aceitar a diversidade e de reconhecer o
direito de cada indivíduo de seguir a sua própria fé ou de não seguir nenhuma
religião.
Outra consequência do fanatismo religioso é a propensão à
violência e à intolerância. O fervor religioso extremo pode levar a atos de
discriminação, perseguição e até mesmo terrorismo em nome da religião. A
história está repleta de exemplos de conflitos e guerras motivados por
fanatismos religiosos, nos quais pessoas são mortas ou sofrem violências em
nome de uma suposta superioridade ou de uma missão divina.
É importante destacar que o fanatismo religioso não é uma
característica exclusiva de uma única religião ou grupo. Ele pode estar
presente em diferentes tradições religiosas ao redor do mundo. O fanático
religioso pode ser um extremista de qualquer fé, seja ela majoritária ou
minoritária, ocidental ou oriental. A questão central não está na religião em si,
mas na forma como o indivíduo interpreta e vivencia essa religião.
É fundamental promover a conscientização sobre os perigos
do fanatismo religioso e incentivar o diálogo inter-religioso. O respeito mútuo
e a compreensão das diferenças podem contribuir para uma convivência pacífica e
harmoniosa entre as diversas crenças religiosas. Além disso, a educação e a
disseminação de valores como a tolerância, o respeito pelos direitos humanos e
a liberdade de pensamento são fundamentais para combater o fanatismo e
construir uma sociedade mais inclusiva e plural.
Características do Fanatismo Religioso
O fanatismo religioso apresenta uma série de
características que o tornam atrativo e cativante para aqueles que se envolvem
nele. Steffen destaca alguns aspectos associados ao fanatismo ou extremismo
religioso:
1. Necessidades Espirituais: Os
seres humanos possuem uma busca intrínseca por compreensão e significado em
suas vidas. Dado o mistério da existência, essa busca espiritual muitas vezes
só encontra satisfação por meio de um relacionamento com algo transcendente,
mesmo que assuma diferentes formas ou conceitos. A religião tem o poder de
preencher essa necessidade de significado e oferecer um senso de conexão com
algo maior.
2. Atratividade: O
fanatismo religioso se apresenta de maneira atraente para aqueles que encontram
nele seu caminho espiritual. Ele oferece uma visão coerente e abrangente da
supremacia no cerne dessa forma religiosa, que ressoa com os anseios e
convicções pessoais dos indivíduos. Essa visão envolvente pode cativar e
seduzir as pessoas, levando-as a se expressarem de acordo com os princípios e
crenças do fanatismo religioso.
3. Uma opção "viva": O
fanatismo religioso se manifesta como uma opção viva na consciência moral das
pessoas. Ele se apresenta como uma escolha real e significativa que aborda as
necessidades espirituais humanas e busca satisfazer anseios por significado,
poder e senso de pertencimento. O fanático religioso vê essa opção como a
resposta definitiva para suas inquietações existenciais, proporcionando uma
sensação de propósito e direção em suas vidas.
Essas características do fanatismo religioso podem exercer
um poderoso apelo sobre aqueles que buscam um sentido maior para suas vidas. No
entanto, é importante lembrar que o fanatismo também pode levar a consequências
negativas, como a intolerância, o fundamentalismo e até mesmo a violência em
nome da religião. A compreensão dessas características ajuda a compreender os
mecanismos por trás do fanatismo religioso, destacando a importância de um
equilíbrio saudável entre a devoção espiritual e a abertura para a diversidade
de crenças e perspectivas.
Veja também:
- Percepção do tempo na realidade e sua influência filosófica na prática
Exemplos de Fanatismo Religioso no Cristianismo
Ao longo da história, o cristianismo também foi marcado por
exemplos de fanatismo religioso. Desde os primeiros séculos da igreja, houve
autoridades e líderes que buscaram expandir e controlar a fé cristã de forma
fanática, muitas vezes utilizando a força como meio.
Um exemplo citado é o imperador romano Constantino I, que
estabeleceu um governo cristão e reprimiu violentamente não apenas aqueles que
não eram cristãos, mas também cristãos que não se alinhavam com a ideologia e
prática ortodoxa oficial. O autor Grant Shafer ressalta que, embora Jesus de
Nazaré seja conhecido como pregador da não-violência, há passagens na Bíblia
que são interpretadas de forma a justificar a violência, como Mateus 10:34,
onde Jesus diz: "Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer
paz, mas uma espada."
Outro exemplo mencionado é o período das Cruzadas na Idade
Média. As Cruzadas foram empreendidas pelos católicos, com o apoio do Papa, como
tentativas de recuperar a Terra Santa dos muçulmanos. No entanto, essas guerras
resultaram em violência indiscriminada, com a destruição de comunidades
judaicas e a morte de milhares de judeus que não aceitaram a fé cristã. Os
próprios cristãos nativos também foram vítimas dessa violência. Charles
Selengut observa que as Cruzadas foram travadas não apenas como conflitos
territoriais, mas também como guerras santas para manter o controle teológico e
social do cristianismo.
Outro exemplo citado é a Inquisição espanhola, que ocorreu
alguns séculos depois das Cruzadas. A Inquisição foi uma forma de a monarquia
espanhola garantir a permanência do catolicismo entre seu povo. Selengut
descreve a Inquisição como uma tentativa de autoproteção, com o objetivo de eliminar
os "inimigos internos" da igreja. Os inquisidores eram
encarregados de disseminar a verdade do cristianismo e recorriam a técnicas
como a tortura para verificar a veracidade das crenças dos convertidos. Aqueles
que se recusavam a admitir seus erros eram punidos e até mesmo condenados à
morte.
Durante a Reforma Protestante, o fanatismo religioso
aumentou tanto entre os católicos quanto entre os recém-formados protestantes.
Muitos cristãos foram mortos por terem pontos de vista religiosos rivais, resultando
em uma série de guerras sectárias conhecidas como as Guerras de Religião.
Esses exemplos destacam como o fanatismo religioso pode se
manifestar dentro do cristianismo, resultando em violência, perseguição e
conflitos sectários. É importante ressaltar que essas atitudes extremistas não
representam a totalidade dos seguidores cristãos, mas sim uma parcela que se
desviou dos princípios fundamentais de amor, paz e tolerância que são ensinados
na religião.
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Exemplos de Fanatismo Religioso no Islamismo
O fanatismo religioso também está presente no contexto do
Islã, com alguns exemplos de extremismo que remontam ao século 7 com os
Kharijitas. Esses grupos desenvolveram doutrinas extremas que os diferenciavam
dos muçulmanos sunitas e xiitas. Os Kharijitas eram conhecidos por adotar uma
abordagem radical chamada Takfir, na qual declaravam outros muçulmanos como
incrédulos e dignos de morte.
Figuras como Osama bin Laden, Ayman al-Zawahiri e Sayyid
Qutb desempenharam papéis proeminentes na promoção de uma ideologia extremista
no Islã. Bin Laden e al-Zawahiri buscaram a derrubada de governos seculares,
enquanto Qutb, influente na Irmandade Muçulmana, defendia uma ideologia
pan-islâmica e o estabelecimento de estados islâmicos baseados em suas ideias.
Suas influências podem ser observadas em movimentos jihadistas que visam
derrubar governos seculares, citando seus escritos e ideais.
O termo "jihad radical" tornou-se
reconhecido internacionalmente desde a fatwa de Osama bin Laden em 1998. No
entanto, é importante distinguir o significado real do termo jihad no contexto
religioso. Jihad pode significar uma luta para implementar valores islâmicos,
contestar argumentos contra o Islã ou até mesmo autodefesa em situações de
ataque físico devido à crença no Islã. No entanto, é fundamental destacar que
há partes do Alcorão onde a jihad militar é mencionada, mas sempre com
restrições e qualificações, sendo essencialmente defensiva.
A interpretação distorcida e o uso desenfreado da violência
por parte de extremistas contradizem a mensagem pacífica que a jihad pretende
transmitir. Esses fanáticos desrespeitam os outros e cometem atos terroristas
em nome da religião. Um dos exemplos mais conhecidos é o ataque de 11 de
setembro, realizado por membros da Al-Qaeda, que acreditavam estar combatendo o
que consideravam o mal da América secularizada e não muçulmana.
É importante destacar que esses exemplos de fanatismo
religioso no Islã não representam a totalidade dos muçulmanos, e a maioria dos
seguidores do Islã rejeita a violência. No entanto, o uso de textos sagrados
pelos extremistas confere uma suposta autenticidade às suas ações e pode
exercer poder de recrutamento. É fundamental promover uma interpretação correta
e pacífica da religião, buscando combater os discursos extremistas e promovendo
o diálogo inter-religioso e a compreensão mútua.
Exemplos de Fanatismo Religioso em Outras
Religiões
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O fanatismo religioso não é exclusivo do islamismo e do
cristianismo, sendo observado também em outras religiões ao redor do mundo.
Embora as manifestações possam variar, o fanatismo pode surgir em diferentes
contextos religiosos. Aqui estão alguns exemplos notáveis:
- Hinduísmo
Embora o hinduísmo seja amplamente conhecido por sua
diversidade e tolerância, também pode haver casos de fanatismo religioso.
Alguns grupos extremistas hindus adotaram uma abordagem radical em relação a
questões como castas e relações inter-religiosas, promovendo a exclusão ou
mesmo a violência contra aqueles considerados fora da sua visão particular do
hinduísmo.
- Budismo
Embora o budismo seja geralmente associado a valores de
paz, compaixão e não violência, também foram registrados casos de fanatismo
religioso dentro dessa tradição. No contexto do budismo tibetano, por exemplo,
houve casos de intolerância religiosa em relação a outras crenças e perseguição
a grupos minoritários, como os muçulmanos rohingyas em Mianmar.
- Siquismo
O siquismo é uma religião fundada na Índia com princípios
de igualdade e justiça social. No entanto, assim como em outras tradições
religiosas, também existem grupos ou indivíduos que podem adotar uma abordagem
extremista em nome do sikhismo. Isso pode levar à violência sectária e à
promoção de ideias que vão contra os princípios fundamentais da religião.
- Judaísmo
Embora o judaísmo seja uma religião diversa, com uma ampla
gama de correntes e perspectivas, também existem casos de fanatismo religioso
entre certos grupos judaicos. Alguns exemplos incluem a promoção do extremismo
nacionalista-religioso, que rejeita a coexistência com outros povos e se engaja
em ações violentas para alcançar objetivos políticos e territoriais.
Esses são apenas alguns exemplos de como o fanatismo
religioso pode ocorrer em diferentes religiões ao redor do mundo. É importante
ressaltar que tais manifestações não refletem a totalidade dos seguidores
dessas religiões, mas representam uma minoria radicalizada. A maioria dos
praticantes religiosos busca viver em harmonia, promovendo valores de paz,
compreensão e coexistência pacífica. A educação, o diálogo inter-religioso e a
promoção de valores universais são fundamentais para combater o fanatismo
religioso em todas as suas formas.
Ataques terroristas mais significativos
ocorridos ao longo da história.
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Aqui estão 10 exemplos notáveis:
1. Ataques de 11 de setembro de 2001: Nova York, EUA. Motivo: Extremistas
islâmicos da Al-Qaeda perpetraram uma série de ataques coordenados, com a destruição
das Torres Gêmeas do World Trade Center e danos ao Pentágono, resultando em
milhares de mortes.
2. Ataque ao metrô de Tóquio em 1995: Tóquio, Japão. Motivo: Membros da seita Aum
Shinrikyo, liderada por Shoko Asahara, lançaram gás sarin em várias estações de
metrô, causando mortes e ferimentos em massa.
3. Atentados de Bali em 2002: Kuta, Bali, Indonésia. Motivo: Grupos extremistas
islâmicos, incluindo a Jemaah Islamiyah, realizaram ataques suicidas em casas
noturnas, resultando em centenas de mortes, incluindo turistas estrangeiros.
4. Ataque ao hotel Taj Mahal em 2008: Mumbai, Índia. Motivo: Militantes islâmicos
paquistaneses, membros do Lashkar-e-Taiba, realizaram uma série de ataques
coordenados, incluindo o sequestro do hotel Taj Mahal, resultando em um alto
número de mortes.
5. Ataque ao Bataclan em 2015: Istambul Militantes
do Estado Islâmico (ISIS) realizaram um
ataque coordenado em vários locais em Paris, incluindo o teatro Bataclan,
resultando em múltiplas mortes e reféns.
6. Ataque ao Aeroporto Internacional de
Ataturk em 2016: Istambul, Turquia. Motivo:
Extremistas do Estado Islâmico realizaram um ataque suicida com armas de fogo e
explosivos no aeroporto, resultando em várias mortes e ferimentos.
7. Ataque ao Palácio do Governo do Sri Lanka
em 1983: Colombo, Sri Lanka. Motivo: Ataques
contra a comunidade tamil por extremistas cingaleses, desencadeando um conflito
étnico prolongado no país.
8. Ataque ao metrô de Moscou em 2010: Moscou, Rússia. Motivo: Mulheres-bomba do grupo
extremista islâmico separatista checheno realizaram ataques suicidas em duas
estações de metrô, causando várias mortes.
9. Ataques de 7 de julho de 2005 em Londres: Londres, Reino Unido. Motivo: Extremistas
islâmicos realizaram uma série de ataques coordenados em transporte público,
incluindo o metrô e um ônibus, resultando em múltiplas mortes.
10. Ataque ao Hotel Marriott em 2008: Islamabad, Paquistão. Motivo: Um caminhão-bomba
foi detonado no hotel, atribuído a militantes do Talibã paquistanês, resultando
em várias mortes.
Esses exemplos destacam a diversidade geográfica e
motivacional por trás de ataques terroristas, demonstrando que o terrorismo não
é restrito a uma única região ou ideologia. Esses atos de violência reforçam a
importância de esforços internacionais para combater o extremismo, promover a
paz e a tolerância, e garantir a segurança e o bem-estar de todas as pessoas.
líderes notáveis que foram associados ao extremismo
em diferentes religiões:
1. Osama bin Laden: Figura proeminente na
Al-Qaeda, uma organização extremista islâmica. Bin Laden foi responsabilizado
pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Ele
justificou seus atos violentos como parte de uma "jihad" contra
os inimigos do Islã.
2. Abu Bakr al-Baghdadi: Líder
do grupo extremista ISIS (Estado Islâmico do Iraque e Síria), também
conhecido como Daesh. Al-Baghdadi procurou estabelecer um califado islâmico
radical, governando territórios no Iraque e na Síria. Ele foi morto em uma
operação militar em 2019.
3. Anders Behring Breivik:
Responsável pelo terrível ataque de 2011 na Noruega, no qual mais de 70 pessoas
foram mortas. Breivik se identificava como um nacionalista cristão e estava
envolvido com ideias xenófobas e anti-Islã.
4. Shoko Asahara: Fundador
da seita Aum Shinrikyo no Japão. Asahara foi responsável pelo ataque com gás
sarin no metrô de Tóquio em 1995, que resultou na morte de várias pessoas e
deixou milhares de feridos. Ele alegava ser um líder espiritual com poderes
divinos.
5. Baruch Goldstein: Médico judeu
americano que cometeu um ataque extremista em 1994 na Mesquita de Ibrahim, na
cidade de Hebron, na Cisjordânia. Ele abriu fogo contra os adoradores
muçulmanos, matando 29 pessoas e ferindo dezenas antes de ser espancado até a
morte.
Esses são apenas alguns exemplos de indivíduos que se
destacaram como líderes extremistas em diferentes contextos religiosos. É
importante ressaltar que essas figuras não representam as religiões como um
todo e que a grande maioria dos seguidores religiosos rejeita a violência e
busca viver em paz e harmonia com os outros.
Conclusão
Em conclusão, o fanatismo religioso é um fenômeno complexo
que envolve um zelo acrítico e obsessivo por uma determinada religião.
Caracteriza-se por uma devoção inquestionável e extremismo nas crenças, muitas
vezes resultando em intolerância, discriminação e até mesmo violência em nome
da fé.
O fanatismo religioso não é exclusivo de uma única
religião, mas pode ser observado em diversas tradições ao redor do mundo. Suas
raízes podem estar ligadas a uma variedade de fatores, incluindo necessidades
espirituais humanas, atração por uma visão de mundo coerente e uma opção "viva"
que preenche a busca por significado, poder e pertencimento.
Combater o fanatismo religioso requer uma abordagem
multifacetada, que envolve a promoção do diálogo inter-religioso, a educação, a
disseminação de valores de tolerância e respeito, e a conscientização sobre as
consequências negativas do extremismo. É essencial que líderes religiosos,
governos e a sociedade em geral se unam para desafiar e confrontar o fanatismo,
promovendo uma interpretação moderada e inclusiva das doutrinas religiosas.
Além disso, é fundamental fortalecer os direitos humanos, a
liberdade de pensamento e a igualdade, criando um ambiente propício para a
diversidade religiosa e o respeito mútuo. A conscientização sobre as diferenças
e a valorização do pluralismo são essenciais para construir uma sociedade mais
justa, inclusiva e harmoniosa.
O combate ao fanatismo religioso é um desafio contínuo, que
requer esforços constantes para promover a compreensão, a empatia e a
cooperação entre as diferentes comunidades religiosas. Somente através dessas
ações conjuntas podemos aspirar a um futuro onde as pessoas possam exercer
livremente sua fé, respeitando ao mesmo tempo a diversidade religiosa e
construindo um mundo mais pacífico e tolerante.
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