Flávio Dino é atacado pelos deputados da bancada da bala no parlamento

Ministro apresentou ameaças de deputados da bancada pró-armas ao presidente da Câmara, Arthur Lira, destacando que se recusam a passar pelo detector de metal.

Ministro da Justiça, Flávio Dino. Fonte: RP10

Política- Ontem, quarta-feira, 25/10, o Ministro da Justiça, Flávio Dino, forneceu esclarecimentos adicionais sobre sua ausência na audiência pública que ocorreu na Comissão de Segurança Pública da Câmara, marcada para a última terça-feira, 24/10. A comissão é formada principalmente por parlamentares com afinidade com a segurança pública, sendo conhecida como a "bancada da bala". Dino, em vez disso, compareceu a uma audiência em outro local, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, onde foi questionado por alguns deputados desse grupo.

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Bancada da bala destila ódio
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No começo da semana, Flávio Dino enviou uma carta ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), informando que não poderia participar da reunião planejada, alegando ameaças nas redes sociais por parte de deputados da comissão e preocupações com sua segurança física. Um dos parlamentares sugeriu que o ministro deveria retirar sua arma pessoalmente. No comunicado, Dino mencionou que esses legisladores frequentemente carregam armas e não passam pelo detector de metal ao entrar no Congresso Nacional. Posteriormente, Dino compareceu a uma audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle na quarta-feira, 25/10, onde foi questionado por alguns membros da bancada pró-armas. Eles expressaram que se sentiram "injuriados" pelas observações do ministro.

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Flávio Dino sempre elegante
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O ministro declarou que sua não participação na Comissão de Segurança é um direito garantido e que nem mesmo alguém acusado é compelido a comparecer para depor. Ele também revelou ter recebido conselhos de policiais para evitar a audiência de ontem, devido às ameaças recebidas.

Nesta quarta-feira, o ministro esteve presente na Câmara com uma extensa equipe de segurança. Além dos policiais do Legislativo, Dino estava acompanhado por pelo menos seis agentes da Polícia Federal.