Manhunt nos EUA: Vídeo Mostra Atirador deixando 22 mortos e 13 feridos no Maine

Vítimas foram atingidas em pista de boliche e num bar-restaurante em Lewiston, na Costa Leste americana

Homem com problemas psiquiátricos efetuou os disparos. Fonte: GAZ

Mundo- Nesta quinta-feira, centenas de agentes de segurança estão em busca de um indivíduo que abriu fogo em um estabelecimento de boliche e um bar-restaurante em Lewiston, localizado no nordeste dos Estados Unidos, resultando na morte de pelo menos 22 pessoas e deixando 13 feridos. O agressor fugiu após o incidente.

Tiroteio no Maine

Os homicídios tiveram lugar na noite de quarta-feira na segunda localidade mais densamente povoada do estado do Maine, levando as autoridades a aconselhar os residentes a permanecerem em suas residências devido à presença de um indivíduo "armado e perigoso". As forças de segurança já identificaram o agressor e tornaram pública sua imagem. Até o momento, as razões por trás de seus atos permanecem desconhecidas. De acordo com informações do Blog Conhecimento À Michel, que se baseiam em fontes policiais, o indivíduo é membro da reserva do Exército.

Histórico psiquiátrico do atirador de Maine

Um homem com problemas psiquiátricos efetuou os disparos. Fonte: Canal Viver para Educar

Também foi revelado que o atirador passou duas semanas em um hospital psiquiátrico durante o verão do Hemisfério Norte, de acordo com um relatório obtido pela Associated Press. O documento também expõe que o suspeito afirmava "ouvir vozes" e já tinha ameaçado realizar um ataque armado em uma base militar.

"Confirmamos vítimas fatais e muitos outros feridos", declarou Robert McCarthy, vereador de Lewiston, uma cidade com uma população superior a 36 mil habitantes, em uma entrevista à CNN. Ele acrescentou que havia dezenas de feridos, embora essa informação não tenha sido confirmada.

Acompanhe a linha do tempo do tiroteio em Maine:

Por volta das 19h (23h em Brasília): Dois tiroteios são relatados em Lewiston com várias vítimas. A informação é confirmada pelo Departamento de Segurança Pública do Maine.

20h: O Gabinete do Xerife do Condado de Androscoggin divulga fotos do suspeito armado e insta comerciantes a fecharem as portas.

Trauma: 'Agora tenho medo que alguém atire em mim', diz aluno que testemunhou ataque

20h09: A Polícia Estadual do Maine confirma que há "um atirador em atividade em Lewiston" e pede que a população fique em casa, com portas trancadas.

20h26: Moradores de Auburn, cidade vizinha, são instruídos a ficarem em casa.

20h53: A polícia de Lewiston afirma que o ataque a tiros ocorreu em dois locais: Schemengees e Sparetime Recreation, um restaurante e uma pista de boliche.

Solidariedade: Empresário doa caixões personalizados para vítimas de massacre em escola

Contexto: Palco de massacre em escola, Texas tem algumas das leis de armas menos restritivas dos EUA

21h17: A polícia de Lewiston divulga a imagem de um veículo branco e pede informações a quem o tenha visto pelas ruas. À CNN, a Polícia Estadual do Maine disse que o carro é do suspeito do ataque.

22h52: A polícia nas redes sociais identifica um homem e o nomeia “pessoa de interesse” no caso.

Por volta das 23h30: O comissário do Departamento de Segurança Pública do Maine, Mike Sauschuck, afirma que um “veículo de interesse” foi encontrado em Lisbon, a pouco mais de dez quilômetros de Lewiston. O homem segue foragido.

23h34: As autoridades de Lisbon confirmam que repartições municipais estarão fechadas na quinta-feira e orientam moradores e comerciantes a permanecerem trancados.

Policiais cercam ruas; população é orientada a ficar trancada

O chefe da segurança pública do Maine, Mike Sauschuck, disse aos repórteres que as ruas estão tomadas por policiais em busca do suspeito.

— Temos centenas de policiais trabalhando em todo o estado do Maine para localizar [o atirador) — disse ele.

Este novo massacre, um dos mais letais desde o de Las Vegas em 2017, junta-se à lista de tiroteios nos Estados Unidos.

Depois de ser informado sobre o ataque, o presidente Joe Biden faltou a um jantar de Estado em homenagem ao primeiro-ministro australiano para se comunicar com as autoridades locais e oferecer-lhes apoio federal, segundo a Casa Branca.