Edmundo González, amplamente considerado o vencedor da eleição presidencial de julho, enfrenta mandado de prisão e busca refúgio na Espanha.
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Edmundo González, que emergiu como o candidato da oposição durante a disputada eleição presidencial de julho na Venezuela, deixou o país neste sábado, segundo autoridades. González, que conta com o reconhecimento de diversos países como o verdadeiro vencedor da eleição, enfrentava um mandado de prisão emitido por um tribunal venezuelano, acusado de conspiração, usurpação de poder e sabotagem. Ele partiu em um avião da Força Aérea Espanhola após se refugiar voluntariamente na embaixada espanhola em Caracas.
A fuga de González ocorre em meio a uma crise diplomática crescente. O atual presidente, Nicolás Maduro, foi amplamente criticado pela comunidade internacional após se declarar vencedor das eleições, desencadeando uma série de protestos violentamente reprimidos pelo governo. Os Estados Unidos e outros países reconheceram a vitória de González, intensificando as pressões sobre o regime de Maduro.
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No sábado, a vice-presidente Delcy Rodríguez confirmou a partida de González para a Espanha em uma postagem nas redes sociais. O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, reiterou o compromisso do governo espanhol em garantir os direitos políticos e a integridade física dos cidadãos venezuelanos.
A eleição de julho foi marcada pela desqualificação de María Corina Machado, uma líder popular da oposição, que foi substituída por González, até então um diplomata aposentado sem ambições políticas. Sua nomeação foi vista como uma medida de emergência para manter a oposição nas urnas. Apesar de relutante, González aceitou a candidatura por senso de dever, segundo seus aliados.
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O Brasil, que desde o mês passado representa os interesses diplomáticos da Argentina na Venezuela, também foi envolvido na crise. Em um comunicado, o governo de Maduro anunciou a revogação da custódia do Brasil sobre a missão diplomática argentina, alegando que as instalações estavam sendo usadas para planejar atividades terroristas. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil contestou a decisão, afirmando que a Venezuela não tinha direito de tomar tal medida, conforme o direito internacional.
A situação na Venezuela continua a evoluir, com a oposição internacional ao governo de Nicolás Maduro ganhando força à medida que cresce a repressão contra líderes políticos e manifestantes no país. O futuro de Edmundo González e dos demais opositores permanece incerto, enquanto a crise humanitária e política se agrava na nação sul-americana.
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