Parcerias militares e econômicas entre potências adversárias desafiam os EUA, enquanto a Casa Branca tenta conter apoio mútuo entre essas nações.
Kim Jong-un, da Coreia do Norte, e Vladimir V. Putin, da Rússia, reativaram um pacto de defesa mútua em junho.Gavriil Grigorov/Sputnik Kremlin, via Associated Press |
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O governo Biden tem intensificado os alertas sobre o alinhamento crescente entre Rússia, China, Coreia do Norte e Irã, especialmente após eventos recentes na Assembleia Geral das Nações Unidas. Essas nações, frequentemente associadas a políticas contrárias aos interesses dos Estados Unidos, têm aumentado sua cooperação em várias frentes, de apoio militar a projetos econômicos estratégicos.
Durante uma reunião do Conselho de Segurança, o Secretário de Estado dos EUA, Antony J. Blinken, destacou a necessidade de interromper o fluxo de armas, como mísseis balísticos e drones, da Coreia do Norte e do Irã para a Rússia, que continua sua ofensiva militar na Ucrânia. Blinken também apontou que a China tem fornecido equipamentos e materiais tecnológicos à Rússia, facilitando a manutenção de sua indústria de defesa.
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Rússia, por outro lado, também tem contribuído para as ambições nucleares e militares de seus parceiros. Segundo Blinken, Moscou compartilha tecnologia nuclear e informações espaciais com o Irã, gerando preocupações sobre o possível desenvolvimento de mísseis balísticos intercontinentais.
Essa cooperação crescente, porém, não é vista de forma homogênea por especialistas. Michael Kimmage, ex-funcionário do Departamento de Estado, observa que, embora o alinhamento pareça robusto, ele é movido por conveniência e pragmatismo, e não por uma ideologia unificadora, como ocorreu durante a Guerra Fria.
Enquanto líderes de nações parceiras dos EUA, como Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, expressam preocupações com o fortalecimento dessas alianças, autoridades americanas ainda buscam formas de conter essa coalizão. Negociações com a China e tentativas de limitar a cooperação entre Irã e Rússia são vistas como caminhos potenciais para enfraquecer esse eixo antiamericano.
Por fim, o governo Biden mantém uma posição cautelosa, trabalhando para impedir que essas potências fortaleçam ainda mais suas alianças e desestabilizem a ordem global, ao mesmo tempo que mantém canais diplomáticos abertos.
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