Com mulheres, classe média e evangélicos no centro, confronto entre candidatos acirra disputas por votos na reta final da campanha.
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Na reta final da campanha eleitoral, o debate entre os quatro principais candidatos à prefeitura de São Paulo, organizado pelo UOL e Folha de São Paulo, foi marcado por embates acalorados, com foco em conquistar o eleitorado indeciso, composto principalmente por mulheres, classe média e evangélicos. Com o primeiro turno das eleições se aproximando, os candidatos Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB) protagonizaram momentos tensos, onde as propostas ficaram em segundo plano.
O prefeito Ricardo Nunes, que busca a reeleição, concentrou suas críticas em Guilherme Boulos, tentando enfraquecer o candidato do PSOL, especialmente junto à classe média. Nunes destacou uma declaração de Boulos sobre a classe média, na tentativa de minar o apoio a seu adversário em um setor que tradicionalmente decide eleições apertadas, como a que se desenha em São Paulo. Além disso, o prefeito também investiu pesado no eleitorado evangélico, recitando versículos bíblicos durante o debate, o que gerou uma resposta ácida de Pablo Marçal, que o acusou de apenas repetir frases sugeridas por seus marqueteiros.
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Tabata Amaral, por sua vez, tentou se posicionar como alternativa aos dois líderes nas pesquisas, destacando sua trajetória de vida e ligação com a igreja, e aproveitou para criticar a postura de seus adversários, afirmando que ambos seriam julgados pela lei divina. A candidata também foi alvo de Pablo Marçal, que, em um momento polêmico, afirmou que as mulheres, por serem inteligentes, não votariam em mulheres. A declaração gerou uma imediata reação de Tabata e Boulos, que consideraram a fala sexista e desrespeitosa.
O debate também trouxe à tona episódios do passado dos candidatos. Pablo Marçal questionou Ricardo Nunes sobre um boletim de ocorrência registrado por sua esposa, por suposta violência doméstica. Nunes, visivelmente incomodado, respondeu com agressividade, negando qualquer acusação. Já Marçal, apesar das críticas que enfrentou, tentou se posicionar como um outsider na disputa, buscando atrair os eleitores que ainda estão indecisos.
Guilherme Boulos, alvo de críticas por parte de Nunes e Marçal, procurou não reagir diretamente, mantendo uma postura moderada, em uma estratégia que visa conquistar o apoio de Tabata Amaral e de seus eleitores em um possível segundo turno. Boulos admitiu, durante o debate, ter experimentado maconha na adolescência, mas negou qualquer uso de cocaína, em resposta a uma provocação de Marçal.
O debate de ontem foi o penúltimo antes da votação, que acontece no próximo domingo. O último embate entre os candidatos será promovido pela TV Globo, na próxima quinta-feira, quando eles terão a última chance de convencer os eleitores indecisos e consolidar suas posições na corrida eleitoral.
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