Harris aposta em temas econômicos para atrair eleitores, enquanto Trump recorre ao medo em uma disputa acirrada nos estados decisivos.
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As campanhas de Kamala Harris e Donald Trump tomaram as telas de TVs, computadores e smartphones em um esforço para persuadir os eleitores indecisos dos estados decisivos. Em eventos finais marcantes, Harris discursou no Ellipse em Washington, com a Casa Branca como pano de fundo, enquanto Trump atraiu apoiadores ao Madison Square Garden, em Nova York.
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Com o desempate entre os candidatos ainda indefinido, os anúncios de ambas as campanhas abordam temas que vão desde questões econômicas e fiscais até a segurança nacional e a imigração. Segundo uma análise conjunta do The New York Times e da empresa de monitoramento AdImpact, os anúncios seguem padrões distintos: enquanto Harris busca conectar-se com os eleitores em temas cotidianos, como inflação e impostos, Trump e seus apoiadores mantêm o foco em uma narrativa de medo, retratando Harris como uma ameaça à segurança dos americanos.
No lado democrata, os anúncios de Harris e dos comitês de apoio são voltados para questões econômicas. O super PAC Future Forward, o principal apoiador de Harris, investiu mais de 52 milhões de dólares em dois anúncios que abordam preocupações financeiras. Em um deles, que teve mais de 33.000 exibições, um homem que se identifica como republicano critica a proposta de Trump de impor tarifas sobre produtos importados, afirmando que a medida aumentaria os custos para a população e beneficiaria os bilionários. Harris, por sua vez, promete cortes de impostos para a classe média.
No entanto, os republicanos investem em uma abordagem sombria. Com um orçamento de 23 milhões de dólares, a campanha de Trump e o PAC Make America Great Again Inc. veicularam milhares de vezes anúncios com imagens sombrias de imigrantes ilegais, enfatizando supostos crimes e sugerindo que “americanos continuarão a perder suas vidas” sob a liderança de Harris. Em outro anúncio, Trump adverte sobre uma “crise na fronteira” criada por Harris, enquanto uma narração dramática detalha casos de violência.
Os temas de medo são reforçados em mensagens que evitam mencionar Harris diretamente, mas sugerem que sua liderança traria caos e insegurança ao país. Em uma das campanhas mais caras, com 5.914 exibições em apenas seis dias, um anúncio descreve vítimas de crimes supostamente resultantes da “crise da fronteira” de Harris.
Com o foco nos temas econômicos e na segurança, a disputa entre Harris e Trump reflete as principais preocupações dos eleitores. Em um país ainda marcado pela polarização, a batalha pelos estados decisivos se intensifica, com promessas de mudança de um lado e avisos de perigo do outro. A decisão final dos eleitores dependerá da eficácia dessas mensagens na última semana da campanha.
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