O imperador Haile Selassie I, da Etiópia, foi considerado uma figura divina pelo movimento rastafári, com seguidores espalhados pelo mundo.
Imperador Haile Selassie l, Imagem de Aventuras na História |
Introdução
Um Capítulo Sombrio da História
Pesquisando os anais da história, encontramos um capítulo de relevância ímpar: "Marcha Fascista: A Invasão da Etiópia por Mussolini na Segunda Guerra Ítalo-Etíope". Em 1935, um cenário tenso se desenhou quando o ditador fascista italiano, Benito Mussolini, ansiou por fortalecer seu Império e ordenou a conquista de um dos últimos países africanos independentes - a Etiópia.
Esta intrincada história desperta nosso interesse em
compreender os motivos que levaram à agressão, bem como os desdobramentos
geopolíticos e humanitários que ecoaram por décadas. Neste artigo,
mergulharemos na trama dos acontecimentos, explorando os embates entre forças
italianas modernamente armadas e o exército etíope decidido a defender sua
pátria com bravura.
Nosso objetivo é revelar as implicações históricas deixadas
por esse conflito, as reações da comunidade internacional, os desafios
enfrentados pelo povo etíope em sua resistência e a luta pela restauração da
independência nacional. Convidamos nossos leitores a embarcar conosco nessa
jornada informativa, em busca de compreender as lições que este capítulo
sombrio da história pode nos ensinar sobre a busca por paz, justiça e soberania.
Contexto Histórico
Imagem de História do Reggae |
A década de 1930 foi um período turbulento marcado por
tensões geopolíticas e uma crescente onda de regimes autoritários. Na Europa, o
fascismo ganhou força, liderado por figuras carismáticas como Benito Mussolini,
que assumiu o poder na Itália em 1922, e Adolf Hitler, que chegou ao poder na
Alemanha em 1933. Esses líderes promoviam uma ideologia nacionalista,
ultranacionalista e antidemocrática, buscando expandir seus territórios e
reafirmar a glória de seus países.
A expansão imperialista foi uma das principais características desse período, e a África tornou-se um alvo atraente para algumas nações europeias em busca de recursos naturais e prestígio. A Conferência de Berlim de 1884-1885 havia dividido o continente africano entre as potências europeias, estabelecendo territórios coloniais. No entanto, alguns países africanos mantiveram sua independência, como era o caso da Etiópia.
Em meados dos anos 1930, Mussolini e a Itália, ansiosos por
reafirmar seu poder e prestígio no cenário mundial, buscavam novas conquistas
coloniais. A Etiópia, liderada pelo imperador Haile Selassie, tornou-se um alvo
estratégico. A nação africana, com uma história rica e orgulhosa, representava
uma oportunidade para Mussolini demonstrar a força e a expansão do seu regime
fascista.
Este contexto de rivalidades, nacionalismo exacerbado e
competição por territórios gerou um ambiente explosivo, culminando na invasão
da Etiópia por Mussolini em 1935, evento que ficou conhecido como a Segunda
Guerra Ítalo-Etíope. A agressão italiana desencadeou uma série de reações
internacionais, revelando as limitações da Liga das Nações em evitar conflitos
e impor sanções efetivas.
Ao longo desta década, o cenário mundial se transformou em
uma tempestade geopolítica, e a invasão da Etiópia serviu como um dos prelúdios
para os eventos catastróficos que se seguiriam na Segunda Guerra Mundial. As
lições aprendidas com este capítulo histórico ainda ecoam na busca por
estabilidade, paz e justiça em nosso mundo contemporâneo.
Biografia de Mussolini
Mussoline e Adolf Hitler, Imagem de Brasil Escola - UOL |
Benito Amilcare Andrea Mussolini nasceu em 29 de julho de
1883, em Predappio, uma pequena cidade na região da Emília-Romanha, Itália.
Filho de um ferreiro socialista, Mussolini cresceu em um ambiente politicamente
agitado, absorvendo desde cedo as ideias políticas que moldariam sua vida
futura.
Após ingressar no movimento socialista, Mussolini se tornou um fervoroso ativista e jornalista, destacando-se por suas habilidades oratórias e carisma. Contudo, suas visões divergiam das correntes principais do socialismo, levando-o a romper com o partido em 1914, devido ao seu apoio à entrada da Itália na Primeira Guerra Mundial. Esse momento marcou o início de sua transformação ideológica rumo ao fascismo.
Em 1919, Mussolini fundou o Partido Nacional Fascista, que
rapidamente ganhou apoio, especialmente entre veteranos de guerra e
descontentes com a situação política pós-guerra. Através de um discurso
nacionalista, autoritário e anti-comunista, Mussolini prometia restaurar a
grandeza da Itália e combater a instabilidade política que assolava o país.
Com a Marcha sobre Roma em 1922, Mussolini e seus partidários
marcharam até a capital italiana, exercendo pressão sobre o governo e forçando
o rei Vittorio Emanuele III a convidá-lo para formar um governo. A partir daí,
Mussolini consolidou-se como o líder supremo da Itália, governando sob um
regime fascista.
Como ditador, Mussolini centralizou o poder, suprimindo a
oposição e controlando a imprensa e as instituições. Ele promoveu políticas
nacionalistas agressivas, buscando reafirmar o domínio da Itália no
Mediterrâneo e expandir o território do império. Sua política externa
expansionista o levou a apoiar o general Francisco Franco na Guerra Civil
Espanhola e a formar uma aliança com a Alemanha nazista, liderada por Adolf
Hitler.
No entanto, o envolvimento italiano na Segunda Guerra
Mundial mostrou-se desastroso, resultando em várias derrotas militares e
fragilizando o regime de Mussolini. Em 1943, o rei italiano destituiu Mussolini
do poder e, posteriormente, ele foi preso pelos alemães ao tentar fugir para a
Suíça.
Mussolini foi resgatado por comandos nazistas e estabeleceu
a República Social Italiana no norte da Itália, um governo marionete controlado
pela Alemanha. Porém, em 1945, ao fim da guerra, ele foi capturado por
partisans italianos e executado junto com sua amante, Clara Petacci, em 28 de
abril de 1945.
O legado de Benito Mussolini é amplamente controverso. Ele
é lembrado como o fundador do fascismo, um regime totalitário que exerceu poder
opressor e resultou em graves violações dos direitos humanos. Sua ascensão e
queda são um lembrete sombrio dos perigos do populismo extremista e da busca
desenfreada por poder e nacionalismo.
Itália no Período da Invasão da Etiópia
Abissínia, Imagem Wiķipedia |
No período da invasão da Etiópia em 1935, a Itália estava
sob o regime fascista liderado por Benito Mussolini, que havia assumido o poder
em 1922 após a Marcha sobre Roma. Esse período foi caracterizado por um governo
autoritário, nacionalista e expansionista, que buscava restaurar o prestígio e
a grandeza da Itália após a humilhação sofrida com o Tratado de Versalhes após
a Primeira Guerra Mundial.
O regime fascista impôs um controle estrito sobre todos os aspectos da vida na Itália. Mussolini centralizou o poder em suas mãos, tornando-se o líder supremo conhecido como "Il Duce" (O Líder). Ele suspendeu as liberdades civis e políticas, reprimindo a oposição e estabelecendo uma ditadura de partido único, em que o Partido Nacional Fascista dominava todos os aspectos do governo.
O governo fascista promoveu uma ideologia de nacionalismo
extremo, glorificando o passado romano da Itália e enfatizando a superioridade
da nação sobre outras. A propaganda estatal enfatizava o culto à personalidade
de Mussolini e a ideia de que a Itália era uma nação especial e superior.
No aspecto econômico, Mussolini adotou políticas de
corporativismo, buscando a colaboração entre o Estado, as empresas e os
sindicatos. O Estado fascista tinha controle direto sobre a economia e buscava
promover a autossuficiência do país, através da autarquia econômica.
Em termos de política externa, Mussolini tinha ambições de restaurar
o Império Romano e expandir as fronteiras da Itália. A invasão da Etiópia em
1935 foi uma expressão clara dessa política expansionista, onde a Itália buscou
expandir seu império colonial no continente africano.
A invasão da Etiópia foi amplamente apoiada pela população
italiana, que foi alvo de intensa propaganda exaltando as supostas glórias da
conquista. A vitória italiana na Etiópia serviu para aumentar ainda mais a
popularidade de Mussolini na Itália e reforçar o mito de sua liderança carismática.
Contudo, apesar da aparente estabilidade e popularidade do
regime fascista, a invasão da Etiópia também gerou críticas e resistência
dentro e fora do país. A comunidade internacional condenou a agressão italiana
e impôs sanções econômicas à Itália, mas tais medidas mostraram-se
insuficientes para impedir o avanço das forças fascistas.
O período da invasão da Etiópia refletiu a Itália em sua fase mais agressiva e expansionista sob o governo de Mussolini, marcando um dos eventos cruciais na história italiana e contribuindo para a crescente tensão geopolítica que levaria à Segunda Guerra Mundial.
Etiópia
Itália, imagem de Outras histórias |
No período de invasão da Etiópia por Mussolini em 1935, o
país era um dos poucos estados africanos que ainda mantinham sua independência
durante a era do imperialismo europeu na África.
A Etiópia, também conhecida como Abissínia na época, tinha
uma rica história e cultura, remontando a civilizações antigas. O país estava
sob a liderança do imperador Haile Selassie I, um monarca carismático e
respeitado, que buscava modernizar a Etiópia e defendia a independência do país
contra as ameaças estrangeiras.
No entanto, a Etiópia enfrentava desafios internos e
externos. Internamente, o país era composto por uma diversidade de grupos
étnicos e culturas, o que resultava em certa instabilidade política e desafios
de unificação. Além disso, o país também estava em processo de modernização e
reformas, buscando se equiparar aos padrões ocidentais em termos de
infraestrutura e desenvolvimento.
Externamente, a Etiópia enfrentava ameaças de nações
coloniais europeias que desejavam expandir seus impérios e controlar os
recursos africanos. Com a ascensão do fascismo na Itália sob o regime de
Mussolini, a Etiópia se tornou um alvo atraente para a expansão imperial
italiana.
Mussolini viu a invasão da Etiópia como uma oportunidade de
reafirmar o prestígio da Itália no cenário mundial e expandir seu império
colonial na África. A invasão, conhecida como Segunda Guerra Ítalo-Etíope,
resultou em um conflito desigual entre as forças italianas, modernamente
equipadas, e o exército etíope, que dependia principalmente de armamentos
tradicionais.
Embora a Etiópia tenha mostrado uma corajosa resistência
contra a agressão italiana, a superioridade tecnológica e militar das forças
fascistas acabou levando à conquista do país. A ocupação italiana foi marcada
por repressão, brutalidade e exploração, afetando profundamente a população e a
sociedade etíope.
Apesar da derrota temporária, a invasão da Etiópia
desencadeou uma onda de solidariedade e condenação internacional. O imperador
Haile Selassie I apelou à Liga das Nações em 1936, denunciando a agressão
italiana e pedindo ajuda para restaurar a independência da Etiópia. No entanto,
a Liga das Nações não tomou medidas efetivas para deter a agressão, expondo as
limitações da organização em prevenir conflitos e proteger a soberania das
nações.
A resistência etíope continuou durante a ocupação italiana,
e com a eclosão da Segunda Guerra Mundial em 1939, as forças aliadas
conseguiram finalmente libertar a Etiópia da ocupação italiana em 1941,
permitindo a restauração da independência do país e o retorno do imperador
Haile Selassie I ao poder. O período da invasão deixou marcas profundas na
história da Etiópia, influenciando seu desenvolvimento político, social e
econômico nas décadas seguintes.
Biografia do Imperador Haile Selassie I e Sua
Importância para a Etiópia
Imagem de BBC, Imperador Haile Selassie |
Haile Selassie I, cujo nome de nascimento era Tafari
Makonnen, nasceu em 23 de julho de 1892, em Ejersa Goro, na Etiópia. Ele
pertencia à dinastia salomônica, que reinava no país desde o século XIII, e seu
título completo era "Sua Majestade Imperial Haile Selassie I, Rei dos Reis
da Etiópia, Leão Conquistador da Tribo de Judá".
Desde tenra idade, Haile Selassie foi educado para assumir
responsabilidades de liderança. Aos 13 anos, tornou-se governador da província
de Harar e, aos 20 anos, foi nomeado Ras, uma posição de alto escalão na corte
imperial etíope. Durante o reinado do imperador Menelik II, Selassie serviu
como Ministro das Relações Exteriores, e após a morte de Menelik, ele continuou
a ascender na hierarquia imperial.
No entanto, foi em 1930 que Haile Selassie I alcançou a
coroa imperial após a morte da imperatriz Zauditu, sobrinha e sucessora do
imperador Menelik II. Selassie foi coroado imperador da Etiópia, sendo o último
a reivindicar a linhagem de descendentes diretos do rei Salomão e da rainha de
Sabá.
Durante seu reinado, Haile Selassie enfrentou desafios
significativos, incluindo a ameaça da invasão italiana sob o comando de Benito
Mussolini. A Etiópia foi invadida em 1935, mas mesmo diante das adversidades, o
imperador demonstrou coragem e liderança ao resistir à agressão italiana. Ele
apelou à Liga das Nações em 1936, denunciando a invasão e defendendo a
independência e a soberania de sua nação. Embora a Liga das Nações não tenha
agido efetivamente em favor da Etiópia, Haile Selassie I continuou lutando pela
liberdade de seu país.
Após a derrota da Itália na Segunda Guerra Mundial, a
Etiópia foi libertada da ocupação italiana em 1941, e Haile Selassie I retornou
triunfante ao seu trono. Ele buscou modernizar a Etiópia, implementando
reformas sociais, educacionais e econômicas, e trabalhou para fortalecer a
posição de seu país no cenário internacional. Ele foi um defensor ativo da
independência africana e desempenhou um papel importante na fundação da
Organização da Unidade Africana (OUA) em 1963.
No entanto, em 1974, Haile Selassie I foi deposto por um
golpe militar liderado por um grupo conhecido como Derg, resultando em sua prisão
e posterior morte em circunstâncias controversas em 1975.
A importância de Haile Selassie I para a Etiópia é
inegável. Ele foi um símbolo de unidade nacional e liderança, lutando
incansavelmente para proteger a independência e a soberania de sua nação. Seu
legado é reverenciado não apenas dentro da Etiópia, mas também em outras partes
do mundo, especialmente entre os adeptos do movimento rastafári, que o
consideram como uma figura divina e o messias prometido. Sua memória continua a
inspirar e impactar a história e cultura da Etiópia até os dias atuais.
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Cronologia da Invasão da Etiópia por Mussolini
1. Contexto Internacional: Década de 1930 - O mundo
estava imerso em uma atmosfera tensa e marcada pelo crescimento de regimes
autoritários. Na Europa, o fascismo ganhava força, liderado por figuras como
Benito Mussolini na Itália e Adolf Hitler na Alemanha.
2. Ambições Expansionistas: 1920-1930 - Mussolini
buscava reafirmar a grandeza do Império Italiano, desejando recuperar as
glórias romanas e expandir o território italiano. A Itália, como uma das
potências do Eixo, ambicionava reforçar seu domínio no Mediterrâneo e
consolidar sua posição na África.
3. Crise de Walwal: Dezembro de 1934 - Em uma
disputa de fronteira na região de Walwal, entre forças etíopes e italianas,
ocorreu um confronto que resultou em tensões entre os dois países. A Itália viu
nesse incidente uma oportunidade para justificar uma agressão mais ampla à
Etiópia.
4. Preparativos para a Invasão: 1935 - Aproveitando
a crise de Walwal como pretexto, a Itália iniciou movimentações militares e
concentrou tropas ao longo da fronteira com a Etiópia, preparando-se para a
invasão.
5. Invasão da Etiópia: 3 de outubro de 1935 - A
Itália declarou guerra à Etiópia e lançou uma ofensiva militar massiva. As
forças italianas, modernamente armadas e equipadas, avançaram rapidamente em
direção à capital etíope, Addis Ababa.
6. Resistência Etíope: A resistência etíope foi
corajosa e tenaz, liderada pelo imperador Haile Selassie I. No entanto, a
superioridade tecnológica e tática das forças italianas acabou prevalecendo, e
Addis Ababa foi ocupada pelos italianos em maio de 1936.
7. Consequências Internacionais: A invasão da
Etiópia foi amplamente condenada pela comunidade internacional, que considerou
a agressão uma violação do direito internacional e da soberania do país
africano.
8. Resposta da Liga das Nações: A Liga das Nações
condenou a invasão e impôs sanções econômicas à Itália, mas as medidas foram
insuficientes para conter a agressão.
9. Efeitos Humanitários: A ocupação italiana na
Etiópia foi marcada por repressão, brutalidade e exploração, afetando
profundamente a população local.
10. Segunda Guerra Mundial: A invasão da Etiópia foi
um dos eventos que contribuíram para a crescente tensão geopolítica na Europa,
culminando na eclosão da Segunda Guerra Mundial em 1939.
11. Liberação da Etiópia: Com o início da Segunda
Guerra Mundial, as forças aliadas conseguiram libertar a Etiópia da ocupação
italiana em 1941, permitindo o retorno do imperador Haile Selassie I ao poder.
Os Motivos da Invasão
Os principais motivos da invasão da Etiópia por Mussolini e
a Itália foram o expansionismo imperialista, a busca por prestígio e a crença
na superioridade da raça italiana. Mussolini viu a Etiópia como um alvo
estratégico para aumentar a influência da Itália no continente africano e
restaurar o orgulho nacional perdido após a derrota na Batalha de Ádua em 1896.
O incidente de Walwal serviu como pretexto para a agressão,
fornecendo justificativa para a Itália se apresentar como vítima de supostas
hostilidades etíopes. Além disso, a invasão da Etiópia buscava desviar a
atenção da opinião pública italiana dos problemas econômicos e sociais internos
do país, consolidando o apoio ao regime fascista.
A invasão também visava expandir o império colonial
italiano, estabelecendo a Etiópia como um território anexado à Itália.
Mussolini tinha ambições de restaurar o antigo Império Romano, e a conquista da
Etiópia foi vista como uma conquista gloriosa que aumentaria o prestígio da
Itália no cenário mundial.
No entanto, a invasão da Etiópia desencadeou uma onda de
condenação internacional e revelou as limitações da Liga das Nações em evitar
conflitos. A resistência corajosa do povo etíope e a libertação posterior
durante a Segunda Guerra Mundial destacam a importância da invasão da Etiópia
na história global e africana.
Conclusão
A invasão da Etiópia por Mussolini na década de 1930 foi um
episódio marcante na história mundial, refletindo o clima de agressão imperialista
e a ascensão do fascismo na Europa. Os motivos da invasão, incluindo ambições
expansionistas, busca por prestígio e a crença na superioridade da raça
italiana, levaram à conquista da nação africana.
A resistência corajosa do povo etíope, liderada pelo imperador Haile Selassie I, e a reação internacional, embora insuficiente para evitar a agressão, destacaram a importância de preservar a soberania das nações e promover a paz e a justiça em um mundo cada vez mais instável.
A invasão da Etiópia também revelou a fragilidade da Liga
das Nações, ressaltando a necessidade de fortalecer a cooperação internacional
para prevenir conflitos e proteger a independência dos países.
Referências Bibliográficas:
Pankhurst, R. (1968). A História da Etiópia. São Paulo:
Companhia Editora Nacional.
Haile Selassie, Memórias de Minha Vida. (1976). São Paulo:
Global Editora.
Iriarte, J. C. (2013). O Fascismo Italiano e a Invasão da
Etiópia: Diplomacia e Guerra nos Discursos de Mussolini. Revista Estudos Diplomáticos,
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Keller, H. (2011). Mussolini e a Questão Etíope: O
Significado da Crise de Walwal para a Política Externa Italiana. Revista
Brasileira de Política Internacional, 54(2), 47-66.
De Capua, L. (1982). Mussolini e a Política Externa da Itália Fascista. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
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