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A Secretaria de Segurança planeja mobilizar um número de tropas comparável ao utilizado durante a cerimônia de posse presidencial no início deste ano.
Luiz Inácio Lula da silva — Foto: Agora Notícias Brasil/ Reprodução
Após oito meses dos eventos de invasão às sedes dos Três
Poderes em Brasília, o governo do Distrito Federal está organizando um amplo
plano de segurança para o primeiro desfile cívico-militar durante o mandato do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A Secretaria de Segurança Pública da capital federal deseja
evitar qualquer chance de repetição dos acontecimentos de 8 de Janeiro. Para
isso, planeja empregar um contingente de forças semelhante ao utilizado na
posse presidencial no início deste ano. Esta medida será adotada mesmo após a
avaliação da Inteligência da Polícia Militar do DF (PMDF) não
identificar riscos para o feriado de 7 de Setembro.
Enquanto o governo do Distrito Federal recebe informações
tranquilizadoras sobre a ausência de riscos violentos, o Ministro da Justiça,
Flávio Dino, aponta a convocação de protestos contrários ao desfile presidido
por Lula, gerando preocupações no Palácio do Planalto. O ministro compartilhou
essas inquietações com a governadora em exercício, Celina Leão (PP), que
em resposta, solicitou o apoio da Força Nacional para reforçar a segurança do
desfile de 7 de Setembro.
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O grupo federal cooperará em conjunto com a Polícia Militar
do Distrito Federal e as Forças Armadas por meio do "Gabinete de
Mobilização Institucional," estabelecido pelo governo do Distrito Federal
para coordenar a atuação conjunta de todas as instituições participantes na
operação.
As negociações entre o governo de Lula e o governo de
Ibaneis Rocha (MDB) para a realização dos desfiles de 7 de Setembro na
Esplanada estão em curso desde junho. Durante essas reuniões conjuntas, foram
estabelecidos acordos, como a implementação de barreiras de revista pela PMDF
para os participantes do evento. O Plano de Ações Integradas (PAI)
também inclui o fechamento de vias para a organização do evento e a presença de
unidades especializadas, como a Tropa de Choque, para lidar com possíveis
situações de conflito.
“Estamos adotando uma abordagem de total dedicação e
estamos planejando uma presença considerável de pessoal para garantir a
segurança das autoridades e da população", afirmou o secretário de
Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, em declarações ao Conhecimento
À Michel. Ele também acrescentou: "Estamos tomando todas as precauções
para garantir uma presença significativa de pessoal.”
O plano elaborado pela Secretaria está sendo considerado
"pró-ativo". Avelar explicou que o governo do Distrito Federal se sente
"confiante" em relação a eventuais protestos ou incidentes violentos,
mas a abordagem da equipe de segurança é focada em "minimizar riscos"
a todo momento.
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"Estamos conduzindo uma extensa operação de
inteligência, monitorando atentamente as mídias sociais e possíveis atividades,
de modo a garantir essa sensação de segurança. Até agora, não identificamos
qualquer sinal de grandes protestos que possam ser uma ameaça, mas permanecemos
vigilantes e estamos organizando nosso efetivo para assegurar que nada ocorra",
afirmou Avelar.
As expectativas do governo Lula para o desfile de 7 de
Setembro também ecoam no Palácio do Buriti, a sede do governo estadual onde o
governador Ibaneis trabalha. O feriado da Independência marcará o primeiro
grande evento em Brasília após os graves incidentes de 8 de Janeiro, quando
importantes prédios públicos foram danificados. Esses eventos resultaram no
afastamento de Ibaneis por 90 dias de seu cargo e, posteriormente, na detenção
de sete altos funcionários da Polícia Militar do DF, incluindo o comandante da
corporação, devido à alegada negligência durante as invasões ao Congresso, ao
Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
No Palácio do Planalto, existe uma
preocupação em relação à possibilidade de incidentes e um receio de que o
evento perca público. Membros da oposição têm promovido campanhas nas redes
sociais para desencorajar as famílias de comparecerem ao desfile cívico-militar
organizado por Lula. Apesar disso, o presidente investiu significativamente, gastando
R$ 3 milhões apenas na estrutura e organização das celebrações, com a esperança
de atrair uma audiência substancial e desassociar o feriado de 7 de Setembro da
imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que enfrenta acusações na
Justiça Eleitoral relacionadas à instrumentalização da data.
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Opinião do Michel
Caro leitor,
A segurança em eventos públicos é uma questão crucial,
especialmente em tempos de tensões políticas. É compreensível que as
autoridades estejam adotando medidas proativas para garantir a tranquilidade
durante o desfile de 7 de Setembro em Brasília.
É animador ver a cooperação entre as diferentes
instituições, como a Polícia Militar, as Forças Armadas e a Força Nacional,
através do "Gabinete de Mobilização Institucional." Isso demonstra um
esforço conjunto para manter a paz durante o evento.
As preocupações em relação a protestos e incidentes são
compreensíveis, e a monitorização constante das redes sociais e da inteligência
é uma abordagem sensata para evitar potenciais riscos. A segurança das
autoridades e da população é de extrema importância.
Além disso, é interessante notar como a preparação para
esse desfile tem sido cuidadosa e minuciosa, incluindo a implementação de
barreiras de revista e a presença de unidades especializadas para garantir a
ordem.
O investimento do presidente Lula na estrutura do evento
destaca a importância deste feriado da Independência. É uma tentativa de
proporcionar um momento marcante e desvincular o evento da polarização política
que marcou o passado recente.
No entanto, a preocupação de que o público não compareça é
uma questão válida. A oposição está fazendo campanha nas redes sociais,
sugerindo que as famílias evitem o desfile. Isso reflete o cenário político
polarizado que vivemos.
Em resumo, a segurança e a preparação cuidadosa para o
desfile de 7 de Setembro são fundamentais para garantir um evento tranquilo e
significativo. Esperamos que este feriado seja marcado por celebração e
unidade, independentemente das diferenças políticas.
Atenciosamente,
Michel
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