Café brasileiro pode ajudar na proteção contra infecções graves de COVID-19, revela pesquisa

Café brasileiro: aliado contra COVID-19. Estudo mostra que 1-2 xícaras diárias fortalecem imunidade, até com leite e açúcar.

Café brasileiro
Café brasileiro — Foto: Divulgação Kustom Bar

Ciências- De acordo com uma recente pesquisa divulgada na revista Cell & Bioscience, a ingestão de cafeína pela manhã pode impulsionar o sistema imunológico, oferecendo proteção contra infecções graves causadas pelo vírus da COVID-19.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Veja também

Influente e Invejado

Meu INSS+: A Caminho de Alcançar 1 Milhão de Documentos Emitidos

Haddad se Manifesta Diante de Conflito Fiscal

Senado Adia Votação da PEC que Limita Poderes do STF Diante de Receio de Derrota

PUBLICIDADE

A pesquisa fundamentou-se nas características benéficas do café para a saúde, indicando que essa bebida pode inibir diversas variantes da infecção por COVID-19. Os responsáveis pelo estudo afirmam que o café bloqueia a ligação do vírus às diferentes células do organismo.

Nesse sentido, indicam que a alimentação desempenha um papel crucial na defesa contra essa enfermidade. Conforme a pesquisa, é recomendado consumir café diariamente, variando de uma a duas xícaras. O estudo também destacou que a eficácia permanece mesmo se o café for acompanhado por leite, açúcar ou outros aditivos.

A História do Café

O café, uma bebida apreciada globalmente, teve suas raízes nas terras altas da Etiópia, especialmente em Cafa e Enária. O nome "café" pode ter sua origem na região de Cafa, tornando-se uma das bebidas mais populares internacionalmente. Existem várias variedades de grãos de café, incluindo arábica, robusta, entre outros, e diversas preparações, como expresso, cappuccino, mocha, café gelado, café com leite, entre outras.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Últimas Notícias

PUBLICIDADE

O café aportou no Brasil em 1727, penetrando pelo estado do Pará e sendo cultivado em Belém, graças ao esforço do militar Francisco de Melo Palheta. Assim se iniciou o ciclo do café, marcando a expansão das plantações durante o período imperial brasileiro. A partir do início do século XIX, tornou-se a principal fonte de riqueza do país e o principal produto de exportação. Posteriormente, o café se estendeu para o Maranhão e o Rio de Janeiro, onde foi cultivado na chácara do convento dos Frades Barbadinos. Sua trajetória o levou às terras da Serra do Mar, chegando ao Vale do Paraíba por volta de 1820. A partir de São Paulo, expandiu-se para Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná.

No território brasileiro, o declínio progressivo da escravidão e a interdição do comércio de escravos resultaram em escassez de trabalhadores para a indústria cafeeira. A iniciativa de adquirir escravos no Nordeste foi rapidamente vedada por legislação. Proprietários rurais nas áreas do interior e oeste de São Paulo, que eram mais prósperos em comparação com os do Vale do Paraíba, passaram a empregar mão de obra de imigrantes europeus em suas propriedades, considerando-a mais vantajosa do que a mão de obra escrava.

Em 1845, o Brasil representava 45% da produção mundial de café. Em 1947, imigrantes alemães, suíços, portugueses e belgas chegaram ao país.

A imigração europeia intensificou-se a partir de 1848, marcada por crises políticas e revoluções na Europa. No sistema inicial de parceria, os colonos tinham direito à metade do valor da produção, mas eram responsáveis pelas despesas da viagem e instalação.

Contudo, os fazendeiros ofereciam aos colonos as plantações menos produtivas, resultando em desigualdades na partilha da produção e levando ao fracasso do sistema de parceria. Muitos colonos abandonaram as plantações.

A partir de 1870, o governo da província de São Paulo começou a subsidiar o transporte de imigrantes europeus para o Brasil, posteriormente obtendo apoio do governo imperial para subvencionar a imigração. Isso marcou a transição para a predominância do trabalho assalariado.

De 1850 a 1889, uma quantidade significativa de 871.918 imigrantes chegou ao Brasil, principalmente destinada às plantações de café em São Paulo. Dentre esses imigrantes, incluíam-se italianos, portugueses, espanhóis, russos, austríacos, romenos, poloneses, alemães e japoneses.

O crescimento do cultivo de café em extensas áreas foi crucial para a formação de vários centros urbanos no país. Atualmente, o Brasil se destaca como um dos maiores produtores e exportadores de café globalmente, enviando seus produtos para os Estados Unidos, Japão e diversos países europeus.

Covid-19

Tabela - Covid-19

Casos no Brasil


Postar um comentário

0 Comentários

'