No sábado, o jogador, que completa um ano na prisão, altera novamente sua narrativa para se defender da acusação de crime sexual, adotando uma estratégia visando possivelmente reduzir a pena.
Daniel Alves completa 1 ano de cadeia, no sábado (20). Foto: R7 Esporte |
Crime- A defesa de Daniel
Alves pretende argumentar que o jogador estava embriagado na noite em que foi
acusado de abusar sexualmente de uma mulher na boate Sutton, em Barcelona, em
30 de dezembro de 2022. Segundo o jornal espanhol El Periódico, essa nova versão,
a quinta apresentada pelos advogados, busca reduzir a pena do jogador
brasileiro, alegando que ele agiu sem consciência de suas ações devido aos
efeitos do álcool.
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Desde
20 de janeiro de 2023, encontra-se detido na penitenciária Brians 2, nos
arredores de Barcelona. A prisão completará um ano no próximo sábado. O lateral
direito, com 40 anos, iniciará seu julgamento em 5 de fevereiro, daqui a pouco
mais de duas semanas, com previsão de que o júri se estenda até o dia 7. Cerca
de 30 testemunhas serão ouvidas, incluindo as de acusação e defesa. De acordo
com a publicação espanhola, o depoimento de Joana Sanz, esposa de Daniel, será
crucial para respaldar a versão da defesa. Convocada para comparecer ao
tribunal, ela terá que responder sobre o histórico de problemas com álcool do
companheiro e se percebeu sinais de embriaguez na noite do incidente.
Conforme
relatado pelo jornal espanhol, Joana também será indagada se, durante suas
visitas após a prisão, o marido mencionou ter consumido álcool na noite em
questão. Apesar da mudança na estratégia ao abordar a embriaguez, essa
alteração não impactará o ponto central sustentado pelos advogados do
brasileiro. Daniel Alves não planeja se declarar culpado por crime sexual,
mantendo a postura adotada em depoimentos anteriores ao insistir que a relação
sexual com a mulher que o acusa foi consensual.
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Caso seja condenado por acusações de agressão sexual na
Espanha, o jogador enfrenta uma pena máxima de até 12 anos de reclusão. No
entanto, mesmo em caso de condenação, Daniel Alves não deve cumprir a pena
integral. O brasileiro poderá permanecer detido por, no máximo, 6 anos. Isso se
deve ao fato de, no início do processo judicial, a defesa do jogador ter pago à
justiça espanhola a quantia de 150 mil euros, aproximadamente 800 mil reais,
como compensação à denunciante, conforme previsto na legislação do país
europeu. A advogada da mulher expressa discordância em relação à possível
redução da pena.
Entre as testemunhas de acusação convocadas estão a mulher,
de 23 anos, que apresenta a denúncia contra o jogador, sua mãe, uma prima e uma
amiga que a acompanhava na boate. O incidente envolvendo o jogador, que
participou de 4 Copas do Mundo pela seleção brasileira, tornou-se público no
dia seguinte à acusação feita contra ele. Em 31 de dezembro de 2022, o jornal
ABC divulgou a acusação contra o brasileiro, oferecendo detalhes sobre o relato
da mulher. Ela esteve acompanhada por amigas o tempo todo após o incidente e
recebeu apoio da equipe de segurança da casa noturna, que acionou a polícia.
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Em 10 de janeiro do ano passado, a justiça espanhola aceitou a denúncia e iniciou a investigação sobre o jogador que representou o Barcelona por muitos anos. Inconsistências nas declarações dadas pelo atleta às autoridades, somadas à suposta possibilidade de fuga do país europeu, levaram a juíza Maria Concepción Canton Martín a decretar a prisão em 20 de janeiro. Durante o período de detenção, o brasileiro alterou seu depoimento mais de uma vez, trocou de advogado e de estratégia de defesa, enfrentando a negação de vários pedidos para responder às acusações em liberdade. Além disso, iniciou um processo de divórcio com Joana Sanz, que não se concretizou. Nas contradições, Daniel Alves chegou a afirmar que não conhecia a mulher que o acusava, posteriormente alegou ter tido uma relação sexual com ela, mas de maneira consensual, e agora sugere que a relação ocorreu de forma não consensual devido ao consumo de álcool.
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