Procurador-Geral Apoia Apreensão de Celular em Investigação Sobre Vazamento de Mensagens do Gabinete de Moraes

Paulo Gonet avalia que o vazamento visa desestabilizar instituições republicanas e incitar atos antidemocráticos.

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Paulo Gonet e o Ministro Alexandre de Moraes — Foto: Jornal | Pleno News

Brasília, 23 de agosto de 2024 — O procurador-geral da República, Paulo Gonet, manifestou seu apoio ao pedido da Polícia Federal para realizar busca pessoal e apreensão do celular de Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da assessoria especial de enfrentamento à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A medida foi solicitada no âmbito de uma investigação sobre o vazamento de mensagens de servidores do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, que, segundo Gonet, tem o claro objetivo de questionar a legitimidade das investigações conduzidas pelo ministro e incitar a prática de atos antidemocráticos.

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Gonet sublinhou que, embora agentes públicos devam ter sua privacidade resguardada após o término de suas funções, situações excepcionais, como a investigada, justificam a apreensão de dispositivos eletrônicos para o interesse público. A avaliação do procurador-geral foi feita em concordância com o pedido da Polícia Federal, que visa identificar os responsáveis pelo possível vazamento criminoso das mensagens.

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O nome de Eduardo Tagliaferro surgiu no inquérito após a Polícia Federal receber informações de que seu celular havia sido apreendido em maio do ano passado pela Polícia Civil de São Paulo, durante uma prisão em flagrante por violência doméstica. O aparelho teria ficado sob custódia da Delegacia de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, por seis dias antes de ser devolvido, supostamente sem o lacre de segurança.

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Tagliaferro prestou depoimento à Polícia Federal em São Paulo, onde negou qualquer envolvimento no vazamento das mensagens. Seu advogado, Eduardo Couto, afirmou que Tagliaferro já havia trocado de aparelho desde então e reiterou que todas as perguntas dos policiais foram respondidas pelo seu cliente.O caso, que agora envolve também a Polícia Civil de São Paulo, levanta questões sobre a integridade das investigações de Alexandre de Moraes e a proteção das instituições republicanas contra tentativas de desestabilização.

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