Crescimento de Emprego Desacelera nos EUA e Perspectivas Econômicas Reacendem Debate Sobre Cortes de Juros

Revisão nos dados de emprego e cautela do FED apontam incertezas na economia americana; impactos refletem no mercado global e brasileiro.

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Maioria dos dirigentes do Fed defendeu corte de juros em setembro se dados vierem como esperado, diz ata — Foto: Britt Leckman/Official Federal Reserve Photo



Brasília, 22 de agosto de 2024 — Ontem, dois acontecimentos principais dominaram as atenções no cenário econômico global. Primeiro, foi a revisão do crescimento do emprego nos Estados Unidos, que revelou um aumento significativamente menor do que o estimado anteriormente para os 12 meses até março. O Escritório de Estatísticas Trabalhistas dos EUA ajustou as projeções, e na próxima folha de pagamento, espera-se uma redução de 818 mil trabalhadores. Esse dado acendeu alertas sobre o esfriamento rápido do mercado de trabalho.

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Em seguida, a ata da última reunião do Federal Reserve (FED) trouxe clareza quanto à possibilidade de cortes nas taxas de juros em setembro. A grande dúvida agora gira em torno do tamanho desse corte. Todos os membros do comitê demonstraram confiança de que a inflação está caminhando de forma sustentável para a meta, com alguns defendendo cortes já em julho. No entanto, a preocupação crescente é com o aumento do desemprego. Embora o FED afirme que a economia permanece sólida, o risco de que esse enfraquecimento se transforme em uma deterioração mais grave está se tornando uma questão central.

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O impacto dessas notícias foi imediato no mercado. A incerteza sobre os cortes de juros levou a uma queda significativa nos rendimentos dos treasuries, especialmente na ponta curta, e o dólar sofreu desvalorização. As bolsas, no entanto, conseguiram manter uma leve alta, apesar do clima de incerteza. As chances de um corte de 25 pontos base ainda são majoritárias, mas as especulações sobre um corte de 50 pontos estão crescendo.

Aqui no Brasil, a situação foi mais estável. O Ibovespa quebrou o recorde de fechamento pela terceira vez consecutiva, impulsionado pela alta no preço do minério de ferro, que fez a Vale subir quase 2%, sustentando o índice em alta modesta. O Real permaneceu estável em relação ao dólar, e as taxas do DI fecharam próximas dos ajustes. O mercado segue atento ao acordo entre os três poderes sobre as emendas parlamentares e ao iminente anúncio do novo presidente do Banco Central pelo presidente Lula, esperado ainda para este mês.

Além disso, o foco permanece nos novos cálculos da alíquota da reforma tributária, com o Ministério da Fazenda prometendo entregar o relatório ao Senado até sexta-feira. Para hoje, as atenções se voltam para as prévias de agosto nos Estados Unidos, com expectativas de números relativamente positivos. Na Europa, há esperança de uma recuperação significativa na zona do euro. No Brasil, a Receita Federal divulga os números da arrecadação de julho, que têm se mostrado consistentemente fortes.

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