Polícia Federal destrói 300 dragas de garimpo ilegal e enfrenta protestos violentos no Amazonas

Operação da PF no Rio Madeira desmantela garimpo ilegal e desencadeia confrontos; Ibama intensifica fiscalização contra crimes ambientais na Amazônia.

Polícia Federal intensifica ações contra o garimpo ilegal — Foto: Jornal | Amazônia real

Brasília, 23 de agosto de 2024 — A Polícia Federal (PF) realizou uma operação no Rio Madeira, Amazonas, onde destruiu mais de 300 dragas de garimpo ilegal. Os garimpeiros aproveitaram a época de estiagem, quando o nível dos rios está mais baixo, para retirar ouro com maior facilidade, incluindo em áreas indígenas. Em resposta à operação, os garimpeiros protestaram violentamente na cidade de Humaitá, atacando os agentes da PF com rojões e pedras. Mesmo diante da resistência, a PF seguiu com a fiscalização no Rio Madeira.

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Os protestos escalaram, levando os garimpeiros a tentarem invadir a prefeitura de Humaitá, resultando em novo confronto, desta vez com a Polícia Militar.

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Paralelamente, agentes do Ibama, com apoio da Força Nacional, flagraram exploração ilegal de madeira e grilagem de terras públicas em reservas estaduais no norte do Brasil. Na Reserva Extrativista Guariba, no Amazonas, a fiscalização enfrentou dificuldades para avançar por terra, mas câmeras escondidas capturaram imagens de bandidos retirando nove máquinas pesadas da unidade de conservação durante a madrugada.

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O Ibama investiga crimes ambientais nessa região há pelo menos cinco anos, com os problemas iniciando na Reserva Extrativista Guariba Roosevelt, em Mato Grosso, onde mais de mil hectares foram desmatados nos últimos anos. Os alertas de desmatamento em 2024 já superam os de 2023. A Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso afirmou que tem agido firmemente no combate aos crimes, realizando 37 operações na reserva este ano. A Secretaria de Meio Ambiente do Amazonas também declarou estar empenhada na coibição das atividades ilegais e acionou a Procuradoria Geral do Estado para responsabilizar os envolvidos.