EUA Enviam US$ 1,3 Bilhão em Ajuda Militar ao Egito, Ignorando Exigências de Direitos Humanos

A mudança na política de Biden reflete a prioridade em deter a violência em Gaza e promover um cessar-fogo na região.

/storage/emulated/0/Download/11dc-egypt-aid-jplf-mobileMasterAt3x.jpg
A decisão do Secretário de Estado Antony J. Blinken foi baseada no papel de meses do Egito como intermediário entre o Hamas e Israel enquanto os dois lados negociam um acordo de cessar-fogo evasivo.Crédito...Foto da piscina por Alberto Pezzali


Brasília, 13 de setembro de 2024
 — Pela primeira vez durante o governo Biden, os Estados Unidos liberarão toda a sua ajuda militar anual de US$ 1,3 bilhão ao Egito, dispensando as condições de direitos humanos anteriormente impostas. A decisão é vista como um reconhecimento dos esforços do Cairo para intermediar um cessar-fogo em Gaza e estabilizar a região.

     

    O governo Biden tomou uma decisão marcante ao enviar ao Egito toda a sua cota de US$ 1,3 bilhão em ajuda militar, sem exigir o cumprimento total das condições de direitos humanos previstas na legislação dos EUA. Esta é a primeira vez que a administração Biden ignora tais exigências, o que sinaliza uma mudança nas prioridades do governo, especialmente em relação aos esforços para estabilizar o Oriente Médio, disseram autoridades americanas.

    O presidente Joe Biden, que no início de seu mandato havia prometido não conceder "cheques em branco" ao Egito em função de abusos de direitos humanos, agora busca priorizar a segurança e a mediação na Faixa de Gaza. Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, utilizou uma isenção legal ao não exigir que o Egito cumprisse integralmente as condições de direitos humanos, citando a segurança nacional como justificativa.

     Siga o Conhecimento À Michel nos Canais do YouTube

    Essa decisão reflete o papel de meses do Egito como intermediário nas negociações entre Israel e o Hamas, além de seus esforços para promover um cessar-fogo na guerra civil no Sudão e prestar ajuda humanitária ao país vizinho. O governo do Egito, liderado pelo general Abdel Fattah el-Sisi, tem sido alvo de críticas por seu histórico de abusos, incluindo prisões arbitrárias e tortura, conforme relatado pelo Departamento de Estado dos EUA.

    Embora Washington continue pressionando o Cairo a melhorar seu desempenho em direitos humanos, a liberação da ajuda militar sem restrições foi vista por muitos críticos como um "passe livre" para o governo egípcio, que enfrenta acusações de violações contínuas. Mesmo assim, o porta-voz do Departamento de Estado destacou alguns avanços, como a libertação de 950 presos políticos e a reforma do código penal egípcio.


      Nos últimos anos, a administração Biden havia retido parte da ajuda ao Egito. Em 2021 e 2022, por exemplo, Blinken bloqueou US$ 130 milhões devido a preocupações com abusos de direitos humanos. Desta vez, no entanto, a decisão foi diferente, refletindo a crescente necessidade de estabilidade no Oriente Médio e o papel central do Egito nas negociações regionais.

      A mudança na política dos EUA em relação ao Egito ressalta a complexidade dos interesses geopolíticos e humanitários em jogo, com a segurança e a paz regional sendo priorizadas sobre as condições de direitos humanos. Resta saber como essa decisão impactará a postura futura do Egito e as relações entre os dois países.

      Blogs e Colunas 

      Siga o Viver para Educar no

           

      📱 NOTÍCIAS: Faça parte do canal Viver para Educar  no WhatsApp



      /storage/emulated/0/Pictures/Polish/Polish_20240908_071822665.png


      Acompanhe nossas atualizações

      Inscreva-se no canal do Viver para Educar no YouTube para acompanhar as últimas notícias do Brasil e do mundo!

      Blog CAM, acompanhe os principais assuntos com o professor Fernando Michel.


      © 2024 Conhecimento À Michel. Uma empresa Viver para Educar. Todos os direitos reservados.


      Postar um comentário

      0 Comentários

      '