Bombardeios russos cortam fornecimento de água e destroem viaduto em Pokrovsk, enquanto moradores enfrentam condições cada vez mais críticas.
Brasília, 12 de setembro de 2024 — Os ataques russos na cidade ucraniana de Pokrovsk e arredores estão se intensificando, cortando o fornecimento de água e destruindo um viaduto vital para evacuações. Autoridades alertam para a piora das condições e renovam apelos para que a população restante deixe a área.Últimas Notícias
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Os bombardeios russos aumentaram significativamente em Pokrovsk, no leste da Ucrânia, deixando a cidade em uma situação ainda mais crítica. Na última quinta-feira, autoridades ucranianas relataram que os ataques destruíram um viaduto essencial, bloqueando uma importante rota de fuga, além de interromper o fornecimento de água, forçando os moradores a recorrerem a poços cavados perto de edifícios residenciais.
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A cidade, outrora habitada por cerca de 62 mil pessoas, agora abriga apenas 18 mil, com muitos já tendo fugido à medida que as forças russas avançam. "A situação é terrível e não vai melhorar tão cedo", afirmou Vadym Filashkin, chefe da administração militar ucraniana para a região de Donetsk, em uma mensagem no Telegram, acrescentando que "sair é a única opção inteligente".
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A ofensiva russa em Pokrovsk não diminuiu, mesmo após a Ucrânia ter desviado parte das forças inimigas em agosto, em uma incursão na região russa de Kursk. No entanto, as tropas russas agora parecem estar retomando o controle de várias vilas no sul da cidade, segundo blogueiros militares russos, embora esses relatos ainda não tenham sido verificados de forma independente.
O colapso do viaduto na noite passada é mais um sinal do agravamento das condições para aqueles que permanecem em Pokrovsk. Apesar disso, ainda há formas de evacuar a cidade por estradas secundárias, embora os trens de evacuação diários tenham sido suspensos devido à crescente insegurança.
C Com as tropas russas cada vez mais próximas e os bombardeios destruindo as principais infraestruturas, a cidade se vê em um cerco gradual, enquanto a população restante busca desesperadamente maneiras de sobreviver ou fugir.
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