Netanyahu Sinaliza Abertura para Cessar-Fogo com o Hezbollah, Dizem Autoridades

EUA pressionam por acordo antes do Dia de Ação de Graças, mas divergências ainda bloqueiam negociações.

Pessoas na Cisjordânia celebraram a libertação de prisioneiros palestinos no ano passado durante um cessar-fogo temporário. Crédito...Daniel Berehulak/The New York Times


Brasília, 26 de novembro de 2024 — O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, demonstrou disposição em aceitar um cessar-fogo no conflito com o Hezbollah. A proposta, mediada pelos Estados Unidos, busca encerrar uma guerra que já matou milhares no Líbano e deixou centenas de vítimas em Israel.

     

    O premiê israelense Benjamin Netanyahu indicou estar aberto a um acordo de cessar-fogo com o Hezbollah, afirmou uma fonte do governo israelense nesta terça-feira (26). Sob forte pressão dos Estados Unidos, o objetivo é finalizar as negociações antes do feriado de Ação de Graças. No entanto, alguns detalhes críticos permanecem sem consenso.

    De acordo com o plano em discussão, as forças israelenses retirariam suas tropas do Líbano em até 60 dias. Em contrapartida, o Hezbollah, um grupo armado libanês, recuaria suas posições para o norte do rio Litani. O Exército libanês seria responsável por patrulhar o sul do país, criando uma zona-tampão na fronteira com Israel.

    Apesar dos avanços nas negociações, Israel insiste que o acordo inclua permissão explícita para retomar as operações militares caso o Hezbollah viole o tratado. Este ponto, segundo analistas, é um dos principais obstáculos para a conclusão do acordo.



    Nos últimos meses, os combates entre Israel e Hezbollah intensificaram-se, resultando em mais de 3.500 mortos no Líbano e mais de 90 mortes em Israel, entre civis e militares. Além disso, os conflitos deslocaram cerca de 1 milhão de pessoas no Líbano e 60 mil em Israel.

    O cessar-fogo, se aprovado, será mediado por países como os EUA e França. Hezbollah e Irã, seu principal aliado, já sinalizaram que podem aceitar a trégua, desde que a soberania libanesa seja mantida. Contudo, vozes contrárias ao acordo, como a do ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, criticam a iniciativa e pedem o prosseguimento dos combates.

    Enquanto as negociações continuam, ataques de ambos os lados permanecem intensos. No domingo, o Hezbollah disparou mais de 250 projéteis contra Israel, que respondeu com bombardeios na região sul de Beirute, ferindo dezenas de civis.

    Com os esforços internacionais liderados pelos EUA, espera-se que um acordo possa ser firmado até o final desta semana, encerrando um ano de combates que trouxe devastação aos dois países.

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