Rabino Israelense É Assassinado nos Emirados Árabes Unidos em Ato de Terrorismo

Rabbi Zvi Kogan, desaparecido desde quinta-feira, foi encontrado morto. Três suspeitos foram presos, e autoridades israelenses e emiradenses investigam o caso.

Rabino Kogan, cidadão de Israel e Moldávia, mostrado este mês em Dubai em uma imagem estática tirada de um vídeo nas redes sociais.

Crédito...via Reuters



Brasília, 25 de novembro de 2024 — Um rabino israelense que desapareceu na última quinta-feira foi encontrado morto nos Emirados Árabes Unidos, em um caso que as autoridades israelenses classificaram como um ato de terrorismo. Três suspeitos foram presos, segundo comunicado do governo emiradense, que prometeu divulgar mais detalhes ao final das investigações.

     

    O Rabino Zvi Kogan, cidadão de Israel e da Moldávia, era um emissário do movimento Chabad-Lubavitch em Abu Dhabi, onde trabalhava para promover a vida judaica nos Emirados Árabes Unidos. Seu desaparecimento foi reportado na quinta-feira e, no domingo, seu corpo foi encontrado.

    O governo dos Emirados confirmou a prisão de três pessoas ligadas ao crime, mas não divulgou informações adicionais sobre os suspeitos ou suas motivações. Autoridades israelenses, por sua vez, declararam que possuem indícios de que o assassinato foi um ato terrorista, sem apontar responsáveis diretos, embora tenham mencionado repetidas ameaças do Irã e seus aliados a cidadãos israelenses no exterior.

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou o crime como um “ataque antissemita desprezível” e prometeu “fazer justiça” contra os responsáveis. Em meio às tensões crescentes na região devido ao conflito entre Israel e Hamas, as relações entre Israel e Emirados Árabes têm se tornado mais delicadas.



    Desde os Acordos de Abraão em 2020, os Emirados Árabes se tornaram um destino frequente para israelenses, com o estabelecimento de uma pequena comunidade judaica no país. Contudo, após os recentes conflitos em Gaza, o governo dos Emirados evitou associar o caso de Kogan à sua nacionalidade israelense, mencionando apenas sua cidadania moldava.

    Autoridades israelenses emitiram um novo alerta de viagem, orientando seus cidadãos a evitarem deslocamentos não essenciais aos Emirados Árabes e a esconderem sinais que os identifiquem como israelenses.

    Yousef al-Otaiba, embaixador dos Emirados nos Estados Unidos, condenou o assassinato de Kogan como “um crime contra os Emirados Árabes Unidos” e reafirmou os valores de coexistência pacífica do país. “Rejeitamos o extremismo e o fanatismo de qualquer tipo”, declarou.

    Organizações judaicas e figuras públicas, como Deborah Lipstadt, enviada especial dos EUA para combater o antissemitismo, também expressaram indignação. “O assassinato do rabino Kogan é uma afronta aos valores de paz e deve ser repudiado por toda a comunidade internacional”, disse Lipstadt.

    As investigações continuam, e espera-se que mais detalhes sobre o caso sejam divulgados em breve.

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