Rabbi Zvi Kogan, desaparecido desde quinta-feira, foi encontrado morto. Três suspeitos foram presos, e autoridades israelenses e emiradenses investigam o caso.
Rabino Kogan, cidadão de Israel e Moldávia, mostrado este mês em Dubai em uma imagem estática tirada de um vídeo nas redes sociais.Crédito...via Reuters |
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O Rabino Zvi Kogan, cidadão de Israel e da Moldávia, era um emissário do movimento Chabad-Lubavitch em Abu Dhabi, onde trabalhava para promover a vida judaica nos Emirados Árabes Unidos. Seu desaparecimento foi reportado na quinta-feira e, no domingo, seu corpo foi encontrado.
O governo dos Emirados confirmou a prisão de três pessoas ligadas ao crime, mas não divulgou informações adicionais sobre os suspeitos ou suas motivações. Autoridades israelenses, por sua vez, declararam que possuem indícios de que o assassinato foi um ato terrorista, sem apontar responsáveis diretos, embora tenham mencionado repetidas ameaças do Irã e seus aliados a cidadãos israelenses no exterior.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou o crime como um “ataque antissemita desprezível” e prometeu “fazer justiça” contra os responsáveis. Em meio às tensões crescentes na região devido ao conflito entre Israel e Hamas, as relações entre Israel e Emirados Árabes têm se tornado mais delicadas.
Desde os Acordos de Abraão em 2020, os Emirados Árabes se tornaram um destino frequente para israelenses, com o estabelecimento de uma pequena comunidade judaica no país. Contudo, após os recentes conflitos em Gaza, o governo dos Emirados evitou associar o caso de Kogan à sua nacionalidade israelense, mencionando apenas sua cidadania moldava.
Autoridades israelenses emitiram um novo alerta de viagem, orientando seus cidadãos a evitarem deslocamentos não essenciais aos Emirados Árabes e a esconderem sinais que os identifiquem como israelenses.
Yousef al-Otaiba, embaixador dos Emirados nos Estados Unidos, condenou o assassinato de Kogan como “um crime contra os Emirados Árabes Unidos” e reafirmou os valores de coexistência pacífica do país. “Rejeitamos o extremismo e o fanatismo de qualquer tipo”, declarou.
Organizações judaicas e figuras públicas, como Deborah Lipstadt, enviada especial dos EUA para combater o antissemitismo, também expressaram indignação. “O assassinato do rabino Kogan é uma afronta aos valores de paz e deve ser repudiado por toda a comunidade internacional”, disse Lipstadt.
As investigações continuam, e espera-se que mais detalhes sobre o caso sejam divulgados em breve.
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