Resgate Humanitário: Bolsa Família libera 3 milhões da extrema pobreza, Lula afirma firmeza na economia

Segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em janeiro de 2023, o programa contava com a inscrição de 21,7 milhões de famílias, sendo que 4,5 milhões estavam classificadas como em situação de pobreza.

Lula e sua militância social
Lula e sua militância social - Foto: Diário Causa Operária 

Política- Análise conduzida pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA), Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Banco Mundial, em colaboração com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, revela que, no decorrer deste ano, três milhões de famílias que recebiam o benefício do Bolsa Família saíram da condição de pobreza. Conforme o estudo, em janeiro de 2023, o programa contabilizava o registro de 21,7 milhões de famílias participantes, sendo que 4,5 milhões estavam classificadas como em situação de carência. Em setembro, há 1,5 milhão de famílias ainda enfrentando a pobreza dentre os 21,2 milhões de beneficiários assistidos pelo programa do Governo Federal.

A pesquisa considera a linha de pobreza estabelecida em R$ 218 por mês por pessoa. Além disso, de acordo com o estudo, nenhum indivíduo no programa Bolsa Família se encontra em situação de pobreza extrema, ou seja, com uma renda per capita de R$ 109. Todos recebem R$ 142 ou mais por pessoa na família. O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, esclareceu: 'Das 21,4 milhões de famílias registradas no programa, 19,7 milhões têm renda per capita que as coloca acima da linha de pobreza, ou seja, essas famílias recebem mensalmente uma quantia por pessoa superior a R$ 218, o que, de acordo com o padrão brasileiro, garante condições de providenciar café, almoço e jantar diariamente.

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O maior efeito foi observado nas famílias compostas por três pessoas ou mais, onde a proporção daquelas que não se encontravam em situação de pobreza aumentou significativamente, passando de 52% em janeiro para 82% em setembro. Segundo a pesquisa, no início deste ano, 63,7% das famílias que tinham crianças até 6 anos de idade estavam acima da linha de pobreza. A partir de março, com o início dos pagamentos do benefício destinado à primeira infância, esse percentual aumentou para 84%. Em junho, com a reformulação do Bolsa Família, ocorreu outro acréscimo, chegando a 91,2%. Em setembro, atingiu a marca de 92,4%.

Na terça-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, membro do Partido dos Trabalhadores (PT), reiterou seu compromisso em manter a estabilidade na política econômica durante sua gestão, evitando alterações abruptas e reafirmando o suporte social às famílias mais necessitadas. Lula enfatizou que a abordagem na economia permanecerá estável e consistente. Ele destacou que não haverá mudanças radicais, assegurando que será adotado o necessário sem atitudes drásticas. O pronunciamento do presidente ocorreu enquanto ele defendia a importância de seu governo continuar a ganhar credibilidade e oferecer previsibilidade tanto para a população trabalhadora quanto para os grandes empresários.

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Na manhã de terça-feira, Lula marcou presença em um evento no Palácio do Planalto para apresentar uma estratégia de desenvolvimento para o complexo industrial da área de saúde no país. Durante o evento, o presidente elogiou repetidamente o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacando sua "calma" durante os primeiros meses de governo, em momentos de conquistas e desafios. O governo também revelou hoje seis programas estratégicos para o Complexo Econômico Industrial, com destaque para o reforço na produção de insumos para doenças de impacto social, como tuberculose, doença de Chagas e hepatites virais.

Essa proposta inclui investimentos direcionados às doenças crônicas, abrangendo câncer, problemas cardiovasculares, diabetes e condições imunológicas. Outro aspecto crucial é a colaboração para o desenvolvimento produtivo em parceria com o setor privado, visando a transferência de tecnologia. A projeção é que o setor público atraia cerca de R$ 23 bilhões do setor privado até o ano de 2026. O Ministério da Saúde tem como meta, com a retomada do Complexo Econômico Industrial da Saúde desde abril deste ano, produzir 70% das demandas do SUS em uma década. A escassez de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), por exemplo, durante a pandemia para a produção de vacinas, e a carência de medicamentos essenciais, evidenciaram a vulnerabilidade do país à dependência de importações.

Na nação cubana, foi firmado um protocolo de colaboração com o objetivo de fortalecer o complexo industrial, concentrando-se na fabricação de medicamentos e vacinas para tratar doenças crônicas, para atender tanto o Programa Nacional de Imunização (PNI) quanto as demandas de Cuba. A Ministra da Saúde, Nisia Trindade, explicou que a finalidade desse complexo é diminuir a fragilidade do Sistema Único de Saúde (SUS), visto que o Brasil importa aproximadamente R$ 20 bilhões anualmente em insumos devido à produção nacional limitada.

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Opinião do Michel

Caro leitor,

Ao observar a trajetória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fica evidente o compromisso inequívoco com as camadas mais vulneráveis da sociedade brasileira. Sua firme determinação em priorizar programas sociais, como o Bolsa Família, é um exemplo claro desse comprometimento.

O recente levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), revelando que três milhões de famílias deixaram a situação de pobreza por meio do Bolsa Família, é um testemunho vivo desse compromisso. Em janeiro de 2023, o programa já contava com a inscrição de 21,7 milhões de famílias, sendo que 4,5 milhões estavam classificadas como em situação de carência. Esta é uma demonstração tangível de como o foco nas políticas sociais pode trazer resultados positivos e mudar vidas.

Além disso, é notável a abordagem cautelosa do presidente em relação à política econômica do país. Em um evento recente no Palácio do Planalto, Lula reafirmou seu compromisso com a estabilidade econômica, destacando a importância de evitar mudanças bruscas que possam trazer incertezas. Sua postura equilibrada e sensata é fundamental para garantir um ambiente econômico seguro e previsível para todos, desde os trabalhadores comuns até os grandes empresários.

Lula também tem vislumbrado parcerias estratégicas, como aquela com Cuba para fortalecer o complexo industrial de saúde. Ao buscar colaborações para a produção de medicamentos e vacinas, ele demonstra um olhar atento para a saúde da população, além de buscar autonomia e reduzir a dependência do Brasil em relação a importações.

Nesse contexto, é fundamental reconhecer a importância de lideranças que enxergam a necessidade de conciliar políticas sociais robustas com uma abordagem econômica equilibrada. Luiz Inácio Lula da Silva tem se mostrado um líder comprometido com a transformação social e o desenvolvimento sustentável, e suas ações e visão merecem nosso reconhecimento e apoio. É esse tipo de liderança que pode impulsionar nosso país em direção a um futuro mais igualitário e próspero para todos.

 

Atenciosamente,

 

Michel

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