Ex-candidato venezuelano Edmundo González é intimado por publicação de resultados eleitorais

Governo Maduro acusa opositor de falsificação de documentos e instigação à desobediência, enquanto comunidade internacional questiona legitimidade das eleições.

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Maduro entrega Atas eleitorais do seu partido à justiça. — Foto: Revista | Exame

Brasília, 25 de agosto de 2024 — O ex-candidato à presidência da Venezuela, Edmundo González, foi intimado a depor na próxima segunda-feira para esclarecer a publicação de supostos resultados eleitorais em um site opositor. As autoridades ligadas ao governo de Nicolás Maduro afirmam que os documentos, atribuídos a fiscais eleitorais da oposição, foram falsificados, levantando suspeitas sobre a legitimidade das eleições presidenciais realizadas em julho.

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González está sendo investigado pelo Ministério Público venezuelano pelos crimes de usurpação de funções, forjamento de documento público, instigação à desobediência de leis, crimes de internet e associação para cometer crimes. Segundo o governo, o site opositor divulgou resultados falsos que indicariam uma vitória de González com 67% dos votos, enquanto o Conselho Nacional Eleitoral atribuiu a vitória a Maduro com mais de 50%.

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A Suprema Corte da Venezuela, amplamente vista como alinhada ao governo chavista, ratificou a reeleição de Maduro após realizar uma suposta perícia nos resultados eleitorais. No entanto, a validação judicial ocorreu sem a divulgação oficial de nenhum boletim detalhado, o que gerou desconfiança na comunidade internacional.

Onze países americanos, incluindo Argentina, Chile e Estados Unidos, publicaram uma declaração conjunta rejeitando a validação da vitória de Maduro sem a devida divulgação dos resultados detalhados e exigindo uma auditoria imparcial. Em resposta, a chancelaria chavista classificou o pronunciamento como "grosseiro e insolente", criticando os governos que assinaram a declaração.

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A notícia da condenação foi amplamente divulgada nas redes sociais e veículos de comunicação, com diversas personalidades e anônimos comemorando a decisão. Muitos consideram a sentença um passo significativo na luta contra o racismo no Brasil, um país onde essa forma de discriminação ainda é uma realidade persistente.

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Brasil e Colômbia também pediram a divulgação das atas de votação das eleições presidenciais e, até que isso ocorra, não reconhecerão a vitória de Maduro. A crise na Venezuela, que já resultou em 27 mortes e milhares de prisões devido à repressão do regime, continua a gerar preocupações internacionais.

Em paralelo, a Casa Branca solicitou ao Palácio do Planalto uma nova ligação entre o presidente Joe Biden e o presidente Lula para discutir a crise na Venezuela. Diplomaticamente, ambos os países buscam uma data para essa conversa, com expectativas de que a situação seja reavaliada, considerando a falta de transparência no processo eleitoral venezuelano.

O desenrolar desta crise política e diplomática será acompanhado de perto, à medida que as tensões internas e internacionais se intensificam.

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