Vacina Brasileira Contra Mpox Ganha Projeção Global com Apoio da UFMG

Desenvolvimento do imunizante nacional avança em meio a alerta da OMS sobre emergência global de saúde pública.

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Imunizante brasileiro contra Mpox— Foto: Jornal | AF Notícias 

Brasília, 24 de agosto de 2024 — A Universidade Federalde Minas Gerais (UFMG) está na vanguarda do combate à Mpox, uma doença emergente que se tornou um foco global de preocupação. Trabalhando há dois anos no desenvolvimento de uma vacina, a UFMG, através de seu Centro de Tecnologia de Vacinas, tem liderado uma das iniciativas mais promissoras da Rede Vírus, um comitê criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil.

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O esforço brasileiro ganhou maior visibilidade recentemente, após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a Mpox como uma emergência de saúde pública de importância internacional. A decisão foi motivada pelo aumento expressivo de casos e pelo risco de uma nova pandemia global. A pesquisa da UFMG começou em 2022, impulsionada por uma doação crucial do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, que forneceu a "semente do vírus", o material de base necessário para o desenvolvimento do insumo farmacêutico ativo. Esta é a etapa fundamental para a produção do imunizante.

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Atualmente, os pesquisadores estão focados na conclusão do dossiê de desenvolvimento clínico, um conjunto de documentos que comprovam a segurança e eficácia da vacina. Este dossiê será submetido à Agência Nacionalde Vigilância Sanitária (Anvisa) para aprovação, permitindo que os testes em humanos sejam iniciados.

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A vacina, que está sendo desenvolvida com um vírus semelhante ao da Mpox, mas atenuado, terá efeito esterilizante e será administrada em duas doses. Uma das vantagens do imunizante brasileiro é que ele poderá ser aplicado em pacientes com comorbidades ou sistema imunológico comprometido, ampliando sua utilidade em cenários de saúde pública. Enquanto a UFMG avança no desenvolvimento do imunizante, o Ministério da Saúde do Brasil anunciou negociações para adquirir 25 mil doses da vacina produzida pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic. Desde 2023, quando a Anvisa aprovou o uso provisório dessa vacina, o Brasil já recebeu cerca de 47 mil doses e aplicou 29 mil. O avanço do projeto da UFMG é visto como um passo significativo para a saúde pública global, especialmente num momento em que a preparação para possíveis pandemias se torna cada vez mais crucial.

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