Rio Solimões atinge menor nível histórico em Tabatinga e ameaça isolamento de comunidades

A seca extrema faz o Rio Solimões registrar seu nível mais baixo da história em Tabatinga, afetando a navegação e ameaçando o acesso a serviços essenciais.

Seca extrema do Rio Solimões afeta profundamente várias comunidades ribeirinhas.
Rádio /Rádio diamantina FM

Brasília, 1 de setembro de 2024 — O Rio Solimões, um dos mais importantes da Amazônia, registrou o menor nível de sua história na cidade de Tabatinga, interior do Amazonas, na fronteira com a Colômbia. Segundo a Defesa Civil, a cota do rio atingiu -94 cm, superando a vazante de 2010. A queda extrema no nível do rio ameaça isolar comunidades ribeirinhas, que dependem dele como principal meio de transporte.

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A seca no Alto Solimões, onde está localizada Tabatinga, impacta diretamente as outras regiões do rio. Com a descida do nível da água na calha superior, há uma redução no volume de água que chega ao Médio e Baixo Solimões, prejudicando todo o curso do rio e aumentando a vulnerabilidade das populações locais.

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A navegabilidade tem se tornado cada vez mais difícil, afetando cidades como Tabatinga, Benjamin Constant e Atalaia do Norte. Com o nível da água extremamente baixo, barcos enfrentam dificuldades para navegar, o que pode levar ao isolamento dessas comunidades.

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Além disso, a falta de acessibilidade a serviços essenciais, como saúde, e o abastecimento de insumos e alimentos ficam comprometidos, o que pode causar escassez e aumentar os preços, colocando em risco a segurança alimentar das populações ribeirinhas.

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A  O governo do Amazonas declarou situação de emergência nos 62 municípios do estado devido à seca, que já atingiu mais de 310 mil pessoas.

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