Senado aprova Gabriel Galípolo como novo presidente do Banco Central com unanimidade

Indicado se torna o segundo a obter aprovação unânime em tempos de polarização política, seguindo os passos de Campos Neto.


Brasília, 9 de outubro de 2024 — A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, por unanimidade, a indicação de Gabriel Galípolo para presidir o Banco Central a partir de 2025. Esta é a segunda vez que um indicado alcança aprovação unânime em um cenário político polarizado, repetindo o feito de Campos Neto. Galípolo se destacou pela postura técnica e conservadora, tranquilizando o mercado.

     

    Na sabatina, Gabriel Galípolo reforçou seu compromisso com uma política monetária sólida, alinhada com as expectativas do mercado. Ele destacou o diálogo com diversos senadores como uma prioridade, diante dos questionamentos sobre os desafios à frente, especialmente em tempos de juros altos. Galípolo foi cauteloso ao afirmar que o controle da inflação e a estabilização da economia exigirão um esforço contínuo e técnico.

    Além disso, a sessão de ontem foi marcada pelo retorno da China após um feriado prolongado. A ausência de novos estímulos econômicos no país asiático frustrou expectativas, afetando as commodities. O petróleo, por exemplo, registrou uma queda de mais de 4%, refletindo preocupações geopolíticas no Oriente Médio e a passagem do furacão Milton no Golfo do México, que, apesar das previsões, ainda não causou interrupções na oferta de petróleo.

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    Nos Estados Unidos, o cenário econômico também despertou apreensões. O déficit orçamentário ultrapassou US$ 1,8 trilhão em setembro, impulsionado pelo aumento dos gastos com juros e programas sociais. A desaceleração do ímpeto da vice-presidente Kamala Harris e o impacto econômico nas eleições começam a ser questionados.

    No Brasil, o mercado reagiu com cautela. A boa sabatina de Galípolo ajudou a aliviar a pressão sobre os juros futuros, mas o tombo das commodities pesou no Ibovespa. O real perdeu 0,8% e fechou em R$ 5,53 contra o dólar. Hoje, o mercado se volta para a divulgação do IPCA de setembro, que deve registrar alta de 0,48%, pressionado pelos grupos de habitação e alimentação.

    Os desafios econômicos, tanto internos quanto externos, devem continuar sendo um foco de atenção para o governo brasileiro e os investidores, enquanto Gabriel Galípolo se prepara para assumir um Banco Central em meio a um cenário de incertezas.




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