Ataques globais: Houthi ataca navios dos EUA, Sunak reforça apoio britânico. Em Israel, um ataque com carro deixa 1 morto e 17 feridos.
Força de segurança israelense perto do local de uma ataque com carro em Ra'anana, perto de Tel Aviv, na segunda-feira. Fonte: Oded Bality |
Internacional- Projétil
antinavio de milicianos Houthi atinge navio comercial dos EUA na costa do
Iêmen. O incidente, ocorrido na segunda-feira, não resultou em danos graves à
embarcação ou à tripulação, conforme relatado pelo Comando Central militar dos
EUA e a agência de comércio marítimo britânica. Esse ataque, junto com o míssil
lançado contra um navio da Marinha dos EUA no domingo, representa uma
continuação dos ataques da milícia Houthi, apoiada pelo Irã, a navios no Mar
Vermelho. Esses eventos sucedem os ataques aéreos liderados pelos Estados
Unidos contra o grupo na semana passada. O Gibraltar Eagle, um graneleiro de
bandeira das Ilhas Marshall e propriedade de uma empresa norte-americana, foi
atingido no lado bombordo, mas sem causar danos ou ferimentos significativos,
conforme afirmaram os militares dos EUA em uma postagem nas redes sociais.
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Desde
sexta-feira, os Estados Unidos conduziram ataques em resposta a mais de duas
dezenas de investidas dos Houthis contra navios de carga no Mar Vermelho nas
últimas semanas, causando distúrbios na indústria naval comercial. Autoridades
norte-americanas e britânicas afirmam que os ataques visavam desgastar a
capacidade dos Houthis de continuar atacando navios, direcionando-se a estações
de radar, locais de lançamento de mísseis e outros alvos militares.
No
domingo, os Estados Unidos anunciaram ter interceptado um míssil lançado por
combatentes Houthi contra um de seus navios da Marinha no Mar Vermelho,
marcando uma das primeiras confrontações entre os dois lados desde os ataques
dos Estados Unidos à milícia no Iêmen.
No
domingo, por volta das 16h45, horário do Iêmen, os Houthis dispararam um míssil
de cruzeiro antinavio contra o USS Laboon, um destróier, conforme informaram os
militares dos EUA nas redes sociais. O míssil foi interceptado por um caça
americano próximo à costa da cidade de Hudaydah, resultando em nenhum ferimento
ou dano, de acordo com as autoridades militares dos EUA.
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As acções militares dos Houthis, uma milícia iemenita que
afirmou estar a agir em solidariedade com o povo palestiniano, suscitaram
receios de que o conflito Israel-Hamas se alastre ainda mais no Médio Oriente.
Mas mesmo quando os Estados Unidos e os seus aliados atacaram locais Houthi no
Iémen, por enquanto parece que tanto Washington como Teerão estão a tomar
cuidado para não colocar as suas forças em combate direto.
Na semana passada, depois de telegrafarem claramente as
suas intenções, os Estados Unidos destruíram cerca de 30 locais Houthi. Mas as
autoridades norte-americanas reconheceram que os Houthis ainda têm cerca de
três quartos da sua capacidade de disparar mísseis e drones contra navios que
fazem viagens através do Mar Vermelho.
Soldados israelenses perto de veículos militares. Foto: Amir Cohin |
Sunak diz que os
ataques contra alvos Houthi mostram que a Grã-Bretanha apoiará as suas palavras
com ações.
Na segunda-feira, o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak
afirmou que a participação do Reino Unido na semana passada em ataques aéreos
contra instalações militares Houthi atingiu seus objetivos, demonstrando que o
país está "pronto para respaldar suas palavras com ações". Sunak, ao
falar no Parlamento, informou que a avaliação inicial indicou que todos os 13
alvos atingidos pelas forças britânicas foram destruídos. Nove edifícios foram
bem-sucedidos em uma base de drones e mísseis de cruzeiro, enquanto outros três
foram atingidos em um campo de aviação, e um lançador de mísseis de cruzeiro
capturado em campo aberto também foi atingido.
A Grã-Bretanha participou de ataques liderados pelos
Estados Unidos, visando diminuir a capacidade dos Houthis, um grupo apoiado
pelo Irã no Iêmen, de atacar o transporte marítimo após mais de 20 ataques a
navios comerciais nas últimas semanas. Os militares dos EUA relataram que os
ataques de quinta e sexta-feira utilizaram mais de 150 munições, direcionadas a
estações de radar, bases de mísseis e drones, além de outros alvos militares.
Sunak ressaltou que a decisão de usar a força não foi tomada levianamente,
sendo uma ação "limitada, não escalonada" e uma "resposta
necessária e proporcional a uma ameaça direta".
"Até o momento, não temos registro de vítimas civis,
algo que buscamos evitar com extrema cautela", afirmou Sunak perante os
legisladores. A avaliação do Sr. Sunak sobre o êxito dos ataques ainda não pôde
ser confirmada de maneira independente.
Em outra instância, Grant Shapps, secretário da Defesa
britânico, comentou: "Nunca tivemos a expectativa de eliminar todas as
instalações deles. Esse não era o propósito. A intenção era transmitir uma
mensagem bastante clara.
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Um ataque com carro em Israel mata
uma pessoa e fere 17, diz a polícia.
Na segunda-feira, a polícia israelense relatou que dois
homens palestinos, residentes em Hebron, na Cisjordânia ocupada, roubaram
carros e atropelaram israelenses em Ra'anana, subúrbio de Tel Aviv. O incidente
resultou na morte de uma pessoa e deixou 17 feridas. Ambos os agressores foram
detidos, e as autoridades investigam as motivações, considerando o ocorrido
como um ataque terrorista. A Magen David Adom confirmou uma vítima fatal, uma
mulher de 70 anos, e informou que duas pessoas estão em estado grave entre os
feridos. O Hamas elogiou o ataque, chamando os agressores de "heróis"
e justificando as ações como resposta às agressões israelenses contra o povo
palestino.
A agência de inteligência interna de Israel, Shin Bet, revelou que os suspeitos, identificados como Ahmad Zidat, de 25 anos, e Mahmoud Zidat, de 44 anos, pertenciam à mesma família da aldeia de Bani Naim. Eles foram identificados como palestinos que foram impedidos de entrar em Israel. Imagens do incidente exibiram equipes de emergência e policiais próximos a um veículo branco danificado, situado na calçada próxima a uma estação rodoviária.
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