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Decisão do Tribunal de Justiça libera Jefferson Tepedino, conhecido como "Feijão", após mais de um ano de prisão em Bangu 1. Ele usará tornozeleira eletrônica e deverá comparecer mensalmente em juízo.
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| 01 de Rogério de Andrade é solto no Rio de Janeiro. Foto: Metrópoles/Site |
Brasília, 4 de setembro de 2024 — A Justiça do Rio de Janeiro ordenou a libertação de Jefferson Tepedino Carvalho, conhecido como "Feijão", apontado como o braço direito do bicheiro Rogério Andrade. Preso desde julho do ano passado, Feijão foi solto por decisão do Desembargador Joaquim Domingo de Almeida Neto, do Tribunal de Justiça, que destacou que a organização criminosa já teve tempo suficiente para ser desarticulada.
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Jefferson Tepedino Carvalho, conhecido como "Feijão", foi solto nesta semana após decisão do Desembargador Joaquim Domingo de Almeida Neto, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Feijão, apontado como o braço direito e sócio de Rogério de Andrade, o mais poderoso bicheiro do estado, estava preso desde julho do ano passado no presídio de segurança máxima de Bangu 1, localizado no complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
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Feijão foi detido durante a Operação Calígula, que mirava a rede de jogos de azar comandada por Rogério de Andrade. Sua prisão ocorreu após ser parado em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal, onde foi identificado que havia um mandado de prisão em aberto contra ele.
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Na decisão de soltura, o Desembargador Joaquim Domingo de Almeida Neto argumentou que a organização criminosa, na qual Jefferson Tepedino era um dos principais membros, já teve tempo razoável para ser desarticulada. Além disso, ele ressaltou que tanto Rogério de Andrade quanto seu filho, Gustavo de Andrade, apontados como líderes do grupo criminoso, já foram colocados em liberdade por decisões de tribunais superiores.
A decisão também fez referência ao habeas corpus concedido pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, Cássio Nunes Marques, que beneficiou outros membros do grupo. Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, Feijão era o "número 1" de Rogério de Andrade, controlando o acesso ao contraventor e participando ativamente da segurança e vida pessoal de Gustavo de Andrade, sobrinho do lendário Castor de Andrade, um dos nomes mais conhecidos da contravenção carioca.Como condição para sua soltura, o Desembargador determinou que Feijão use tornozeleira eletrônica e compareça mensalmente em juízo. Caso ele descumpra essas medidas cautelares, sua prisão preventiva poderá ser restabelecida.A decisão causou repercussão e coloca em foco a atuação do Judiciário no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro, especialmente em relação ao controle de atividades ilícitas relacionadas ao jogo do bicho e outras formas de contravenção.
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