Tensão no Líbano: Hezbollah Prepara Resposta a Ataques e ONU Debaterá Crise Regional

Explosões em aparelhos eletrônicos no Líbano matam 32 e deixam milhares feridos; Israel é suspeito e Hezbollah promete resposta.

Hezbollah promete vingança contra Israel.Crédito...Foto: Notícias R7

Brasília, 19 de setembro de 2024 — O líder do Hezbollah, grupo extremista libanês, fará um discurso nesta quinta-feira para abordar os recentes ataques eletrônicos que mataram 32 pessoas no Líbano e aumentaram os temores de uma guerra de larga escala com Israel.

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A tensão no Líbano atinge níveis alarmantes após uma série de explosões em walkie-talkies usados por membros do Hezbollah, que resultaram na morte de pelo menos 32 pessoas e deixaram mais de 3 mil feridos. Esses ataques ocorreram em diversas regiões do país, sendo o segundo episódio desse tipo em menos de 24 horas.

A expectativa agora é pelo discurso do líder do Hezbollah, cujo conteúdo será crucial para determinar os próximos passos do grupo, financiado pelo Irã, diante dos ataques. Analistas temem uma retaliação violenta que possa desencadear uma nova guerra entre Israel e o Hezbollah, ampliando o conflito para toda a região.

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O Líbano vive momentos de pânico, com moradores temendo o uso de aparelhos eletrônicos, como telefones e computadores, devido aos recentes ataques. Israel foi apontado como o principal suspeito, embora até o momento não tenha confirmado envolvimento.

A situação no Oriente Médio também será discutida amanhã pelo Conselho de Segurança da ONU, que convocou uma reunião de emergência para debater os desdobramentos no Líbano e evitar uma escalada maior do conflito. Paralelamente, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução que exige que Israel cesse a ocupação dos territórios palestinos, incluindo Gaza e Cisjordânia, em até 12 meses. No entanto, a medida pode não surtir efeito imediato, já que nem a ONU nem a Corte Internacional de Justiça têm poder de obrigar o cumprimento da resolução.

Enquanto o Líbano aguarda as palavras do líder do Hezbollah, a incerteza e o medo tomam conta da população, que agora teme um confronto militar ainda mais devastador na já instável região do Oriente Médio.