Governo brasileiro prepara medidas de contenção de gastos após eleições municipais

Proposta depende do andamento da regulamentação da reforma tributária, enquanto mercado reage positivamente à notícia.

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Brasília, 15 de outubro de 2024 — O governo brasileiro planeja anunciar medidas de contenção de gastos obrigatórios após o segundo turno das eleições municipais, segundo fontes do Ministério da Fazenda. A expectativa é que o projeto seja enviado ao Congresso, dependendo da regulamentação da reforma tributária, prevista para ser aprovada até dezembro.

     

    Divulgada pela agência Reuters, a notícia sobre as medidas de contenção de gastos planejadas pelo governo brasileiro trouxe alívio aos ativos locais após a recente tensão nos mercados. Segundo fontes do Ministério da Fazenda, o governo estuda duas propostas: uma mais restritiva e outra mais abrangente. Entretanto, o envio do projeto ao Congresso só acontecerá caso haja avanço na regulamentação da reforma tributária, cujo desfecho é aguardado para dezembro.

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    O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, reforçou que a aprovação da reforma tributária é uma das prioridades do governo. Em paralelo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou que a questão fiscal é a principal preocupação da equipe econômica, destacando que uma possível isenção do Imposto de Renda será fiscalmente neutra. No entanto, o impacto de eventuais mudanças ainda gera dúvidas, especialmente sobre o efeito inflacionário em uma economia aquecida e o aumento da carga tributária.

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    No cenário do Banco Central, Gabriel Galípolo, atual diretor e futuro presidente da instituição, garantiu que o BC continuará agindo para manter a meta de inflação, contribuindo para a melhora na percepção do mercado. A reação dos mercados financeiros foi positiva: os juros futuros caíram mais de 0,20 ponto percentual nos vencimentos médios e longos, enquanto o real valorizou-se 0,6% frente ao dólar, fechando o dia em R$ 5,58.

    Na Bolsa de Valores, o Ibovespa subiu 0,8%, encerrando o pregão acima dos 131 mil pontos, embora o volume de negociações tenha sido modesto. Setores como o imobiliário e o petrolífero tiveram desempenhos mistos, com o preço do petróleo pressionado pela falta de novos estímulos econômicos da China e pela inflação mais baixa, que gerou preocupações com a demanda global.

    Em termos de energia, Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, anunciou a redução de 1,41% no preço do gás natural para distribuidoras a partir de novembro, resultado da desvalorização do câmbio e da queda nos preços internacionais do petróleo Brent. Nos Estados Unidos, a semana começou de forma tranquila devido ao feriado de Colombo. 

    Embora os dirigentes do Federal Reserve (Fed) não tenham apresentado novidades, cortes modestos e cautelosos nos juros seguem sendo a principal expectativa. O mercado acionário americano continua em alta, com índices como Dow Jones e MSCI renovando recordes, e a Nasdaq liderando os ganhos com uma valorização de 2,4%. Para hoje, a agenda doméstica segue com foco na estimativa agrícola de setembro, enquanto o cenário internacional observa com atenção os próximos discursos do Fed.





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