Estamos na Era do Pai da Mentira: Uma Reflexão Crítica sobre a Extrema Direita

A Extrema Direita como o Diabo Moderno, Usando a Mentira para Semear o Caos e Dividir as Nações

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Demônio manipulando um usuário de rede social/Blog CAM

Brasília, 13 de outubro de 2024 — Vivemos tempos sombrios, marcados por uma avalanche de informações falsas e distorções da realidade. A chamada "era do pai da mentira" parece ganhar força a cada dia, com líderes populistas e extremistas usando mentiras como ferramenta política para conquistar e manter o poder. É interessante como a extrema direita, que tanto se apega a valores cristãos, religiosos e familiares, muitas vezes se apoia em fake news para alcançar seus objetivos. A contradição é tão gritante que nos faz questionar: como alguém que diz seguir os princípios da Bíblia pode disseminar o que o próprio livro sagrado condena?

     

    As palavras de Jesus em João 8:44 são claras ao descrever o diabo como o "pai da mentira". Ele diz: "Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira". A extrema direita, seja no Brasil, nos Estados Unidos ou em qualquer parte do mundo, parece ter abraçado essa prática. Vemos líderes que se dizem cristãos usarem a desinformação de forma calculada, manipulando massas e destruindo reputações. No Brasil, a campanha de 2018, que levou Jair Bolsonaro ao poder, foi um exemplo escandaloso disso.

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    Lembra do "kit gay"? Bolsonaro usou essa falsa narrativa ao mostrar um livro na TV, afirmando que ele fazia parte de um suposto "kit" distribuído nas escolas. Era uma mentira descarada, e mesmo depois de desmentida, o estrago já estava feito. Outro exemplo foi a famosa "mamadeira de piroca", uma invenção grotesca que sugeria que brinquedos eróticos estariam sendo distribuídos para crianças. Fica evidente que a estratégia de Bolsonaro e seus aliados era (e ainda é) inundar as redes sociais com mentiras absurdas, contando com a ignorância ou o fanatismo de seus seguidores.

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    Nos Estados Unidos, Donald Trump seguiu a mesma cartilha. A desinformação sobre a ajuda às vítimas do furacão Milton e as teorias conspiratórias do "Infowars" revelam como a extrema direita manipula crises para promover sua agenda. Trump chegou ao ponto de afirmar que furacões eram "controlados" pelo governo para atingir áreas republicanas. Parece absurdo, mas é exatamente o tipo de narrativa que encontra eco entre aqueles que são mais suscetíveis à manipulação.

    O que é ainda mais alarmante é o uso da religião como um escudo para essas mentiras. Bolsonaro, por exemplo, faz questão de se apresentar como um defensor da fé cristã, mas a própria Bíblia condena de forma veemente a mentira. Em Levítico 19:11, Deus diz claramente: “Não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade”. A mentira é um dos pecados mais abomináveis na visão bíblica, e no entanto, parece que esses "defensores da moral e dos bons costumes" não têm o menor pudor em usá-la para seus fins.

    Por que, então, tantas pessoas continuam acreditando nessas mentiras? Talvez a resposta esteja em Provérbios 6:16-19, onde Deus lista sete coisas que ele abomina, incluindo "a testemunha falsa que profere mentiras" e "o que semeia contendas entre irmãos". A divisão social promovida pela extrema direita é justamente o que Satanás busca: criar um ambiente de desconfiança, ódio e caos, onde a verdade se perde em meio ao barulho. 

    Elon Musk, dono da plataforma X (antigo Twitter), tem permitido que extremistas utilizem sua rede para espalhar desinformação. Não é à toa que a extrema direita se sente tão à vontade nas redes sociais, onde a verdade é facilmente distorcida e as mentiras se espalham mais rápido do que jamais poderíamos imaginar.

    A grande questão que fica é: por que os defensores da extrema direita, muitos dos quais afirmam ser cristãos, se apegam tanto a essas mentiras? Talvez, no fundo, saibam que estão em uma posição frágil, que suas ideias não se sustentam sob o escrutínio da verdade. Afinal, como diz João 8:32, “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Mas aqueles que preferem o caminho da mentira, seja por conveniência ou fanatismo, estão cada vez mais distantes dessa libertação.

    A era do pai da mentira nos desafia a buscar a verdade em meio a um mar de falsidades. Ela nos força a questionar líderes que, em nome de Deus e da moralidade, usam o engano como arma. A extrema direita global, em sua hipocrisia, demonstra que valores como honestidade e integridade não fazem parte de sua agenda. Para esses líderes, o fim justifica os meios, e se esses meios incluem mentir descaradamente, que assim seja.

    Como sociedade, cabe a nós rejeitar essas mentiras e lutar pela verdade. Seja nas urnas, nas redes sociais ou em nossas conversas diárias, precisamos desmascarar aqueles que se escondem atrás de uma fachada de moralidade enquanto espalham a desinformação. O diabo pode ser o pai da mentira, mas não precisamos ser seus filhos.





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