Movimento Nihon Hidankyo é reconhecido por seus esforços contra o uso de armas nucleares e em prol de um mundo mais seguro.
Kido Suechi, um sobrevivente da bomba atômica e membro do Nihon Hidankyo, em uma conferência em Viena em 2022.Joe Klamar/Agência France-Presse — Getty Images |
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Fundado por hibakusha — sobreviventes dos bombardeios —, o Nihon Hidankyo tem, por décadas, dado voz às vítimas dos ataques que resultaram na morte de aproximadamente 200.000 pessoas. Esses sobreviventes são descritos como "memoriais vivos" dos impactos devastadores das armas nucleares. Suas experiências têm servido como um poderoso alerta para as consequências humanas das guerras nucleares.
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O Nobel chega em um momento de renovadas tensões nucleares globais, com a Rússia insinuando o uso de seu arsenal nuclear no contexto da guerra na Ucrânia, além das preocupações com os programas nucleares do Irã e da Coreia do Norte. Durante o anúncio do prêmio, o presidente do Comitê Norueguês do Nobel, Jorgen Watne Frydnes, destacou que os hibakusha "ajudam a descrever o indescritível", contribuindo para a compreensão do sofrimento causado por essas armas.
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“Os esforços extraordinários do Nihon Hidankyo ajudaram a estabelecer um tabu contra o uso de armas nucleares que dura há 80 anos”, afirmou Frydnes, embora tenha alertado sobre o risco de esse tabu estar desaparecendo.
Ao homenagear o Nihon Hidankyo, o comitê do Nobel reconhece o sacrifício e a luta dos sobreviventes que, apesar das memórias dolorosas, dedicaram suas vidas a promover a paz e a conscientização. Esse prêmio os coloca ao lado de grandes figuras históricas, como Nelson Mandela, Malala Yousafzai e Barack Obama, todos laureados pelo compromisso com causas humanitárias.
O Prêmio Nobel da Paz, criado em 1901, já foi concedido a 30 organizações e centenas de indivíduos, reafirmando seu papel na promoção da paz global. O prêmio de 2023, por exemplo, foi entregue à ativista iraniana Narges Mohammadi, reconhecida por sua luta pelos direitos humanos. Este ano, o comitê analisou 286 candidaturas, entre 197 indivíduos e 89 organizações.
Com o reconhecimento do Nihon Hidankyo, o comitê do Nobel espera que as lições aprendidas com Hiroshima e Nagasaki nunca sejam esquecidas, e que o mundo possa continuar a trilhar o caminho da paz, livre das ameaças nucleares.
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