G20 debate integração de inteligência artificial na saúde

Brasil apresenta o Centro de Inteligência em Saúde do Rio como exemplo de inovação na gestão hospitalar e combate a pandemias.

Inovação tecnológica na gestão hospitalar. Agência Brasil/EBC

Brasília, 3 de setembro de 2024 — O grupo de trabalho de saúde do G20 discutiu recentemente a necessidade de integrar a inteligência artificial (IA) no setor de saúde, destacando a importância da tecnologia como uma aliada crucial na busca por soluções inovadoras e acessíveis. O encontro, que contou com a participação do Brasil como presidente do G20, trouxe à tona a urgência de criar sistemas de saúde eficientes e resilientes, sobretudo após os desafios impostos pela pandemia de COVID-19.

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Um exemplo citado durante as discussões foi o Centro de Inteligência em Saúde (CIS) do Rio de Janeiro, inaugurado há pouco mais de um ano pelo governo estadual. Apoiado pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS), o CIS reúne informações sobre a incidência de doenças, mortalidade e regulação de leitos em todo o estado. A centralização desses dados permite uma tomada de decisão mais rápida e precisa na rede pública de saúde, utilizando a IA para identificar o leito adequado para cada paciente.

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Desde sua inauguração, o CIS já atendeu mais de 500 mil solicitações de leitos e consultas, destacando-se pela agilidade no processo de regulação de exames e atendimentos. Além disso, o centro abriga o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância e Saúde, que monitora emergências em saúde pública e desastres naturais, fornecendo dados essenciais para ações rápidas e eficazes.

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Durante a última epidemia de dengue, por exemplo, o CIS foi fundamental ao antecipar o aumento de casos e coordenar a compra de insumos antes do pico da doença. Como resultado, o estado do Rio de Janeiro conseguiu enfrentar a maior epidemia de dengue de sua história sem filas enormes de atendimento ou falta de assistência à população.

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O  Na presidência do G20, o Brasil propôs que os países membros firmem compromissos para melhorar a capacidade de resposta às pandemias, incluindo o fortalecimento da oferta de insumos, diagnósticos e tratamentos, especialmente em relação às vacinas.A expectativa é que a integração da inteligência artificial no setor de saúde se torne uma prioridade global, garantindo maior eficiência e resiliência dos sistemas de saúde em tempos de crises sanitárias.

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